@PHDTHESIS{ 2018:251635641, title = {Efeitos do extrato rico em polifenois da folha de SYZYGIUM CUMINI (L.) SKEELS sobre o diabetes induzido por estresse oxidativo}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2254", abstract = "O estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento e progressão das complicações do diabetes. Antioxidantes naturais como os polifenóis podem reduzir ou prevenir os danos oxidativos causados às ilhotas pancreáticas através da atenuação do estresse oxidativo. Syzygium cumini (L.) Skeels (Myrtacea) é uma espécie nativa do subcontinente indiano cultivada em todo o território brasileiro que possui elevada concentração de polifenóis em suas diferentes partes. Dentre suas propriedades medicinais estão: atividade anti-inflamatória, cardioprotetora, anti-neoplásica, anti-hiperglicemiante, dentre outras, descritas principalmente para suas sementes. Por seu potencial terapêutico, S. cumini vem sendo utilizado popularmente para o controle do diabetes, no entanto, há controvérsias sua eficácia de S. cumini em ensaios in-vivo. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos antidiabeticos e antioxidante do Extrato Rico em Polifenois (ERP) das folhas de S. cumini. Inicialmente, reportamos que diferentes mecanismos responsáveis pelas propriedades cardiometabólicas de S.cumini como inibição da HMG-CoA, estimulo à secreção insulínica, maior expressão de GLUT-4 são descritos para os polifenóis.A seguir, preparamos o ERP a partir das folhas de S.cumini. Estas foram submetidas à maceração empregando álcool:água (7:3) resultando no extrato hidroalcoolico bruto (EHB). O EHB foi particionado com solventes de polaridade crescente (clorofórmio e acetato de etila). A fase acetato foi concentrada e liofilizada gerando o ERP. Rattus norvegicus adultos (60 dias) receberam aloxana (150 mg/kg, i.p) para indução do diabetes tipo 1. Estes foram radomizados e divididos em 3 grupos: controle (ALX), tratados antes e após a injeção de aloxana (ALX-PP) tratados após a aloxana (ALX-P). Os animais tratados com ERP (50 mg/kg) apresentaram acentuada redução nos níveis glicêmicos e lipidêmicos, além de apresentarem redução da resistência à insulina, especialmente no grupo previamente tratado. Em seguida realizamos a quantificação de fenóis totais pelo método Azul da Prússia e de flavonoides pelo método do cloreto de alumínio. O teor de polifenóis foi 71.78 ± 8.57 GAE/100 g e a concentração de flavonoides 8.21 ± 0.42 QE/100 g. Para verificar quais polifenois estavam associados aos efeitos, anti-diabeticos observados com o tratamento usando S.cumini determinamos o perfil químico do ERP por HPLC-MS empregando eluição por gradiente. Cinco compostos fenólicos foram identificados no ERP: ácido gálico, miricetina 3-α-arabinopiranosídeo, miricetina desoxihexosídeo, miricetina e quercetina. O ERP demonstrou importante atividade antioxidante nos ensaios de inibição do DPPH•, ABTS•+ e lipoxigenase (LOX) (valores de IC50: 3.88 ± 1.09; 5.98 ± 1.19; 27.63 ± 8.47 μg/mL, respectivamente), sendo que nos ensaios do DPPH e lipoxigenase, a atividade antioxidante do ERP foi equivalente à exibida pelos padrões testados (ácido gálico, miricetina e quercetina). A literatura apresenta que os polifenóis (componentes mais abundantes em S.cumini) são promissores agentes hipolipemiantes por inibir parcialmente proteína microsomal transferidora de triacilgliceróis (MTP) hepática, uma chaperona residente no retículo endoplasmático que tem papel essencial na montagem e secreção de VLDL. Desse modo, sugerimos neste trabalho que a via de inibição da MTP hepática pode ser responsável pelo efeito ati-hipertrigliceridêmico de S.cumini. Em conjunto, os dados obtidos neste trabalho reforçam o potencial anti-diabetico, antioxidante e hipolipemiante de S.cumini.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }