@PHDTHESIS{ 2017:1759780493, title = {Avaliação do desenvolvimento de crianças no segundo ano de vida através do Bayley Screening Test III em uma cidade do nordeste brasileiro: Coorte Brisa}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2237", abstract = "Os primeiros anos de vida da criança tornam-se de grande importância para estabelecer a base de suas aquisições futuras. O diagnóstico precoce se torna cada vez mais importante, e um desafio para o profissional da saúde na avaliação e compreensão precisas do significado de qualquer atraso e dos limites da normalidade. Este trabalho teve como objetivo geral avaliar o desenvolvimento de crianças no segundo ano de vida em uma cidade do nordeste brasileiro. Para isto foram realizados dois artigos: no primeiro, descreveu-se a utilização do instrumento Bayley III Screening Test em crianças de duas coortes realizadas na cidade de São Luís referentes ao Estudo BRISA. Triou-se 2062 crianças por meio do instrumento Bayley-III, coorte do pré-natal e do nascimento, no período de janeiro de 2010 a junho de 2011. Estas foram submetidas a avaliação do desenvolvimento neuromotor através do instrumento BayleyIII, no período de abril de 2011 a março de 2013, no segundo ano de vida. Observou-se que a média de idade das crianças foi de 16 meses, com mínima de 8 meses e máxima de 24. Na amostra, 80,3% possuíam idade inferior ou igual a 18 meses e 15 dias. Dentre os domínios triados para a classificação de competente, emergente e risco, o da comunicação expressiva apresentou maior risco para o desenvolvimento (5,87%), assim como maior frequência de crianças na classificação emergente (36,37%); no segundo artigo, avaliou-se os fatores associados ao risco para o desenvolvimento neuromotor em crianças no segundo ano de vida, utilizando os dados da coorte de nascimento do estudo BRISA. Para a análise dos dados utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta e considerou-se somente as informações referentes as classificações “competente e “emergente”. Obteve-se mães com escolaridade até o ensino médio (RR=1,85; IC95%=0,99-3,46; p=0,054), ou até o ensino fundamental (IRR:1,93; IC 95%=0,98-3,82; p=0,058) como fator de risco para o desenvolvimento da comunicação receptiva, estar em união consensual (RR=0,70; IC95%=0,49-1,01; p=0,057), influenciou negativamente o desenvolvimento motor grosso, ter um filho (RR=1,55; IC95%=1.04-2.30; p=0,031) e ser pré-termo (RR: 1,38; IC95%=1,04- 1,81; p=0,024) prejudicou o desenvolvimento motor fino. Um dos fatores de proteção encontrados foi não possuir outros filhos (RR=0,64; IC95%=0,47-0,88; p=0,005) para o desenvolvimento cognitivo; estar na unidade intermediária (RR=0,18; IC95%=0,59-0,55; p=0,003) ou na cama da mãe (RR: 0,48; IC95%=0,26-0,86; p=0,014) beneficiou a comunicação receptiva; pertencer a classe socioeconômica A (RR: 0,64; IC95%=0,43-0,94; p=0,025) protegeu a comunicação expressiva; ser primípara (RR: 0,62; IC95%=0,42-0,92; p=0,019) favoreceu o motor grosso; e estar no berço ao lado da mãe (RR: 0,64; IC95%=0,42- 0,98; p=0,042) beneficiou o motor fino. Conclui-se que o instrumento Bayley-III permitiu a descrição por faixa etária e por área de desenvolvimento apontando o maior número de crianças em estado de risco e emergente para comunicação expressiva. Além de ter evidenciado que o nascimento pré-termo aumentou em 38% as chances de crianças apresentarem comprometimento no desenvolvimento motor fino.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }