@MASTERSTHESIS{ 2018:163450277, title = {Potenciais candidatos a construção de sistemas rápidos, sensíveis e específicos para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2207", abstract = "A leishmaniose visceral (LV) é uma doença grave, de caráter sistêmico, que pode acometer o homem e animais mamíferos, como os cães domésticos, que são tidos como os principais reservatórios da parasitose no Brasil. O diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC) conta com o emprego de métodos sorológicos, parasitológicos e moleculares, entretanto, nenhuma das opções atualmente disponíveis é adequada para o monitoraramento da doença, havendo a necessidade de um método diagnóstico eficiente para cães portadores de LV, bem como para fazer a distinção correta entre cães sintomáticos e assintomáticos. Dessa forma, este estudo teve o objetivo de avaliar o potencial diagnóstico sorológico de antígenos recombinantes para a LVC a fim de melhorar a forma de detecção da doença no Brasil. Foram realizadas ações de diagnóstico do calazar em bairros do Distrito Tirirical, em São Luís-MA, para avaliação clínica e coleta de sangue dos cães. O sangue coletado foi utilizado para realização de hemograma e esfregaços em lâminas de microscopia para o diagnóstico de erliquiose canina. As amostras de soro obtidas a partir do sangue, foram inicialmente triadas com kit de ELISA/S7, para constatação da existência de cães reagentes e não regentes para LV, sendo os casos positivos confirmados por exame parasitológico direto. A partir dos resultados da avaliação clínica e laboratorial, os cães foram classificados em sintomáticos para LV, assintomáticos para LV, sadios ou com outra infecção. Posteriormente, os grupos de soro foram utilizados para testar o antígeno SLA e sete antígenos recombinantes de Leishmania infantum chagasi, quanto a função de marcadores imunológicos para o sorodiagnóstico da LVC, por meio da técnica de ELISA. Foram avaliados clinicamente e obtidas amostras biológicas de um total de 180 cães. Os sinais clínicos predominantes nos animais foram linfadenomegalia (45,55%), presença de ectoparasitos (41,66%), onicogrifose (30%), pelagem opaca (27,22%), lesão de pele (22,77%), lesão de focinho/orelha (18,33%), alopecia (17,77%) e alteração no estado nutricional (17,77%). O escore clínico apresentado por cada animal permitiu determinar um ponto de corte >7 para separar os cães com LV dos cães com outra doença infecciosa. Com a triagem realizada por meio do kit de ELISA/S7, foram detectados anticorpos anti-Leishmania em 48,33% dos cães da área do Distrito Tirirical. Foram identificados, dentre os cães com LV, 26,11% (n=47) como assintomáticos e 22,22% (n=40) como sintomáticos, e entre os não reagentes para LV, 32,77% (n=59) eram sadios e 18,88% (n=34) tinham outra infecção (erliquiose canina). Três antígenos recombinantes apresentaram melhores desempenhos de sensibilidade, especificidade e elevada ou moderada acurácia pelas curvas ROC, obtendo uma precisão diagnóstica melhor que o SLA. Os demais antígenos recombinantes avaliados, apesar de reconhecerem os soros de cães sintomáticos e assintomáticos para LV, não obtiveram resultados superiores ao SLA. Portanto, os ELISAs realizados com os antígenos indicaram três proteínas como importantes candidatos para a melhoria do diagnóstico da LVC, em virtude de seus desempenhos satisfatórios em todos os parâmetros avaliados.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }