@MASTERSTHESIS{ 2018:408931043, title = {Estudo do polimorfismo do ácido palmítico sob variação da polaridade do solvente}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2154", abstract = "O ácido palmítico (AP) é um ácido graxo saturado com uma estrutura molecular CH3- (CH2)14-COOH, comumente encontrado em gorduras animais e vegetais. Pode cristalizar nas formas Atriclinico, Bo, Bm, C, Eo e Em com sistemas cristalinos do tipo triclínicos, ortorrômbico e monoclínicos. Neste trabalho, amostras policristalinas de AP foram obtidas a partir da técnica de evaporação lenta em solventes com diferentes polaridades. A caracterização polimórfica desses cristais foi realizada utilizando as espectroscopias Raman e no infravermelho, bem como por meio de calorimetria exploratória diferencial (CED) e difração de raios X (DRX), os parâmetros obtidos na DRX foram refinados usando o método de Rietveld. De acordo com os resultados, os cristais formados usando solventes polares com alta taxa de evaporação formam cristais com as fases Em e C. As formas Bm e C são predominantes para solventes polares com baixa taxa de evaporação e em solvente apolar. Os espectros Raman das amostras obtidas de solventes apolares e polares com baixa taxa de evaporação, indicam deslocamentos nos modos de rede para maiores números de onda, o que pode estar associado a um alongamento nas ligações de hidrogênio (O−H...O). Bandas em torno de 1700cm-1, associadas à vibração do grupo C=O apresentam-se como singletos para amostras polares com alta taxa de evaporação; e como dubletos para as demais. Os espectros obtidos no infravermelho mostram o mesmo comportamento observado nos espectros Raman, indicando que as amostras obtidas em solventes apolares ou polares com baixa taxa de evaporação, apresentam fases diferentes das demais amostras. A análise por CED mostra a ocorrência de eventos térmicos nas amostras de solventes polares com baixa taxa de evaporação e apolares antes da fusão, atribuídas à transformação BmC. O DRX de alta temperatura confirma os dados obtidos com análise térmica e mostra uma expansão térmica preferencial no plano (020). Assim, é evidente que a polaridade do solvente influencia diretamente no polimorfismo do AP, a taxa de evaporação do solvente também pode ser incluída como um fator relevante neste fenômeno.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DOS MATERIAIS/CCSST}, note = {DEPARTAMENTO DE FÍSICA/CCET} }