@MASTERSTHESIS{ 2017:558327952, title = {Ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2125", abstract = "Introdução: O uso de contraceptivos orais combinados é comum em mulheres na sua fase reprodutiva. Desde sua introdução no mercado na década de 60, sintomas de ansiedade e depressão tem sido citado como efeitos colaterais e, por conseguinte, com reflexo na qualidade de vida (QV). A ansiedade e a depressão são mais comuns em mulheres na sua idade reprodutiva. A associação entre ansiedade, depressão, QV e contraceptivos hormonais ainda não é clara, os achados da literatura ainda são inconsistentes. Objetivo: Identificar sintomas relacionados à depressão, ansiedade e a qualidade de vida em mulheres usuárias de contraceptivos hormonais orais combinados em um Hospital de Referência em São Luís – MA. Metodologia: Estudo transversal com amostra não probabilística de 113 mulheres atendidas no ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís - MA. A depressão foi avaliada pelo Inventário de BECK, a ansiedade pelo IDATE traço-estado e a QV pelo SF-36. Para análise estatística, utilizou-se o programa STATA 14.0 (STATA Corporation, 2003). As variáveis categóricas foram apresentadas por meio de frequências e porcentagens e as numéricas por média e desvio padrão (média ± DP) ou mediana e amplitude interquartílica (P25-P75). Para testar a normalidade das variáveis numéricas, foi utilizado o teste de Shapiro- Wilk. Foi utilizado o Teste de Mann-Whitney para comparação dos grupos da variável depressão e ansiedade e o Teste de T Student Independente para comparação dos grupos das variáveis de qualidade de vida. Foi adotado o nível de significância (p) com α de 0,05. Resultados: Na amostra prevaleceram as seguintes médias: idade 24,03 anos (18 a 44), menarca 12,23 anos (9 a 16), peso 58,9 Kg (41 a 90 kg), IMC 22,66 (16,79 a 36.05). Em relação a hábitos comportamentais, o não consumo de álcool e tabaco prevaleceu respectivamente, com 73 (64,60%) e 111(98,23%). Nos Grupos A (uso de CHOC) e B (sem uso de CHOC) em relação ao tipo de ansiedade e nível de depressão, não houve diferença estatisticamente significante entre os mesmos. Prevaleceram as mulheres assintomáticas em relação à depressão (Grupo A 32/82,05% e Grupo B 61/82,43%) e presença de ansiedade/traço e ansiedade/estado, em ambos os grupos. A QV não foi prejudicada pelo uso ou não dos COHC visto que nos oito domínios as médias foram maiores que 50%. Conclusão: Os resultados encontrados nos permitem afirmar que, nesta amostra, não foram observadas diferenças significativas entre a presença de ansiedade, depressão e alteração na qualidade de vida nas mulheres que usaram ou não os contraceptivos hormonais orais combinados, portanto, o seu uso não provoca estados de ansiedade ou depressivos. Assim, a qualidade de vida não sofre alteração.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }