@PHDTHESIS{ 2017:1808630009, title = {A MULTIDÃO E O PROLETARIADO A PARTIR DOS FÓRUNS SOCIAIS MUNDIAIS DE 2001 A 2016: Elaboração, atualização e antecipações de utopia.}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2081", abstract = "Ao longo dos anos 1970, as forças políticas mundiais se engajaram na corrida com vistas a conferir novo fôlego a um projeto capitalista de integração internacional. Após a falência do “pesado” modelo keynesiano-fordista, o consenso em torno da adoção dos princípios neoliberais para facilitar a liberalização das economias, se reafirma como premissa para a sobrevida desse sistema. Esta faceta do processo de globalização impõe a necessidade, em nome do mercado e de uma política de integração, de ajustamento das sociedades dos países tanto do Sul quanto do Norte. No entanto, quase ao mesmo tempo, já no fim dos anos 1970, vários grupos se organizam para protestar contra a escalada do neoliberalismo, contra a dívida dos países subdesenvolvidos, contra a precarização da vida... numa perspectiva antiglobalização, tornada mais tarde, altermundialista (um outro mundo é possível). No plano teórico, para as ciências sociais, trata-se de compreender as especificidades dessas mobilizações, assim como os projetos dos sujeitos engajados nessa perspectiva mobilizatória. Nossa interrogação, que de fato parte de questões separadas (compreensão do movimento altermundialista e leitura crítica da teorização de Negri), permitiu a retomada dessa análise acerca de um dos movimentos políticos e sociais mais expressivos da contemporaneidade e de passar essas teorizações pela real necessidade de compreender esse movimento com a sua dinâmica e suas contradições. A ideia diretriz dessa tese consiste em afirmar que os projetos utópicos de uma transformação global, altermundialistas ou anticapitalistas, que se esboçam com o aprofundamento do processo de globalização neoliberal, sobretudo, após a mais recente crise do capitalismo, põem em xeque a concepção imagética da multidão tal que ela fora reformulada pelos negristas. Isso levou a mobilizar outros recursos de teóricos que mostram a contribuição de Marx e sua pertinência para melhor compreender nossa época. Para os negristas estamos diante da ação da multidão de inspiração espinosista contra o poder de um Império em crise; para nós, importa atualizar sob outra perspectiva, a noção marxiana do proletariado a partir das contribuições diversas de marxistas contemporâneos tais George Lukács, Ernst Bloch, Henri Lefebvre, Pierre Naville, Jean-Marie Vincent mas também de Michael Löwy, Flávio Farias, Atilio Borón, para pensar as figuras da antecipação concreta em luta contra as instituições do imperialismo global, orientadas para um novo amanhã.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }