@PHDTHESIS{ 2017:1222054060, title = {Maranhão terra de pajé: a pajelança em São Luís do Maranhão na passagem do século XIX para o XX}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2078", abstract = "O campo de pesquisa sobre as religiões afro-maranhenses remete ao início do século XX. Embora o médico maranhense Raimundo Nina Rodrigues possa ser considerado como precursor desse mesmo campo, as pesquisas só serão desenvolvidas de maneira mais sistemática depois da década de 1930, com as pesquisas de Octavio da Costa Eduardo, Nunes Pereira, Edmundo Correa Lopes e da Missão de Pesquisa Folclórica chefiada por Mário de Andrade. Ao se falar de religiões afro-brasileiras no Maranhão há uma associação quase que automática entre essa expressão, o Tambor de Mina e à Casa das Minas, terreiro fundado na primeira metade do século XIX, sendo considerado o terreiro mais antigo de São Luís e um dos mais antigos do Brasil. Essa associação de ideias foi construída ao longo do tempo com o auxílio da produção acadêmica acima citada, que, ao concentrar esforços na compreensão de alguns terreiros, acabou por construir uma identidade do Maranhão como terra do Tambor de Mina. O presente trabalho defende a tese de que há uma relação muito próxima entre a produção científica essa identidade Maranhão Terra do Tambor de Mina e com a pouca variedade de pesquisas sobre o heterodoxo campo das religiões afro-maranhenses. Parte dessa produção acadêmica é vista aqui como uma espécie de continuum analítico, ou seja, criadora de um prisma pelo qual o campo de pesquisa sobre as religiões acabou observando o vasto cenário religioso ligado às populações afrodescendentes, mas preterindo algumas manifestações em favor de outras. Para corroborar a tese aqui defendida, partiu-se do instigante artigo de Mathias Assunção, Maranhão, terra mandinga (2001), para propor uma abordagem mais contextualizada sobre a pajelança a partir dos jornais da cidade de São Luís no período final do século XIX e início do século XX. Com base nas matérias dos periódicos, vê-se que a pajelança, enquanto um “Conjunto diversificado de práticas lúdico-terapêutico-religiosas, que entrecruza referências de diferentes tradições culturais [...] e que tem na proeminência do negro seu denominador comum” (ARAÚJO, 2017, p. 70) é uma expressão e uma experiência religiosa com certas particularidades regionais que é tão (ou mais) antiga, conhecida e difundida quanto o Tambor de Mina, mas que ao longo da produção acadêmica não recebeu tanta atenção dos pesquisadores.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }