@MASTERSTHESIS{ 2017:1507813646, title = {Influência dos marcadores de hipoperfusão tecidual na força muscular periférica e capacidade funcional em pacientes pós-operatório de cirurgia cardíaca}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2032", abstract = "O desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio decorrente de fatores intra e pós-operatórios consiste em uma das causas para as mais diversas complicações após cirurgia cardíaca, podendo acarretar em redução da força muscular periférica (FMP) e limitação da capacidade funcional. Objetivo: Avaliar o comportamento e a correlação dos marcadores de perfusão tecidual com a FMP e capacidade funcional de indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca. Método: Trata-se de um estudo do tipo coorte prospectivo, com 72 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Cardiológicos (UCI Cardio) do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, Unidade Presidente Dutra, em São Luís – MA, entre janeiro e dezembro de 2016. Realizou-se a mensuração da FMP, por meio de dinamômetro hidráulico de mão e a capacidade funcional, por meio da Medida de Independência Funcional (MIF), no pré-operatório e no 6º dia de pós-operatório. Os marcadores de perfusão avaliados, por meio de gasometrias arterial e venosa, foram: lactato arterial, saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) e diferença arteriovenosa de dióxido de carbono (∆pCO2). As coletas foram realizadas em quatro momentos: pré-indução anestésica (T0), admissão na UCI (T1), seis (T2) e 12 horas (T3) após a admissão na UCI. Resultados: O lactato arterial apresentou elevação significativa dos seus valores no T1 em relação ao T0 (p < 0,05), seguido de redução significativa no T2 em relação ao T1 (p < 0,05). A SvcO2 apresentou valores elevados em T0, com redução significativa no T1 (p > 0,05), seguida de manutenção nas demais avaliações. Quanto à ∆pCO2, não foram observadas variações dos seus valores nos momentos avaliados. Foi observada correlação negativa fraca da ∆pCO2 do T1 com a FMP da mão dominante (p = 0,04; rs = -0,36) e da mão não dominante (p = 0,04; r= -0,36) em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). Em idosos foram encontrados piores valores do lactato arterial mensurado no T3 (p = 0,03) e da ∆pCO2 avaliada no T2 (p = 0,03) quando comparados aos indivíduos não idosos. Conclusão: Em pacientes submetidos à RM, maiores valores de ∆pCO2 correlacionaram-se com menor FMP. O lactato arterial e a SvcO2 imediatamente na admissão apresentam valores inadequados, tendendo a melhorar em até 12 horas. Por outro lado, o ∆pCO2 não demonstrou variação nas primeiras 12 horas após a admissão. Pacientes idosos apresentaram piores valores de lactato arterial e ∆pCO2 após a cirurgia cardíaca.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }