@PHDTHESIS{ 2017:721292082, title = {SIBILÂNCIA RECORRENTE EM CRIANÇAS DE 13 A 35 MESES E FATORES ASSOCIADOS.}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2023", abstract = "A sibilância é considerado o sintoma respiratório mais comum na infância, causando importante papel na morbimortalidade infantil e sendo responsável por grande demanda de consultas médicas ambulatoriais, em serviços de prontoatendimento e apresentando altas taxas de hospitalização. Nesta tese, foram realizados dois estudos. O primeiro estudo teve como objetivo determinar a prevalência e fatores associados para sibilância recorrente em crianças com 13 até 35 meses de idade. O segundo estudo teve como objetivo verificar a prevalência de anemia na gestação e sua associação com problemas respiratórios. Para o primeiro estudo, tipo transversal, foi considerado uma amostra de 2.780 crianças com 13 até 35 meses de idade, residentes no município de São Luís-MA participantes da coorte BRISA. No segundo estudo, foi realizado um estudo transversal, envolvendo amostra de 3.279 crianças que participaram da coorte BRISA e do seguimento dessa coorte, com idade de 13 a 35 meses. Para avaliação dos fatores associados à sibilância recorrente foi ajustado modelo de regressão logística multivariado, com inclusão das variáveis de modo hierarquizado a partir do modelo teórico. O desfecho de interesse foi a presença de sibilância recorrente. As variáveis independentes avaliadas foram: idade e escolaridade da mãe, fumo, anemia na gestação, tipo de parto, sexo da criança, peso ao nascer, história familiar de asma, rinite e dermatite, aleitamento exclusivo, presença de mofo, animal doméstico e carpete no domicílio, antecedentes de problema respiratório e internação. Para verificar a relação de presença de anemia na gestação e problemas respiratórios foi realizado o teste qui-quadrado. No primeiro estudo, a prevalência de sibilância recorrente foi de 9%, tendo como fatores associados: idade da mãe igual ou superior a 35 anos (RP=0,49; IC = 0,24 – 0,99; p=0,049), sexo masculino (RP=1,62; IC = 1,23 – 2,14; p=0,001), história familiar de asma (RP=1,55; IC = 1,09 – 2,19; p=0,013), história familiar de rinite (RP=1,71 IC = 1,26 – 2,30; p=0,000), anemia na gestação (RP=1,33; IC = 1,02 – 1,75; p=0,034), aleitamento materno exclusivo (RP=0,75; IC = 0,56 – 0,99; p=0,044), presença de mofo na residência (RP=1,56; IC = 1,11 – 2,18; p=0,009) e problemas respiratórios (RP=3,90; IC = 2,53 – 0,99; p<0,001). No segundo estudo, a prevalência de gestantes anêmicas foi de 47 % e os problemas relacionados a anemia foram idade materna menor que 20 anos (p<0,001), escolaridade materna inadequada (p<0,001), fumo na gestação (p=0,014), álcool na gestação (p<0,001), parto normal (p<0,001) e nas crianças, sibilância recorrente (p=0,013), pneumonia (p=0,040) e tosse (p<0,001). Os resultados obtidos neste estudo possuem grande relevância, pois evidenciou a prevalência de sibilância recorrente entre crianças em São Luís e os fatores associados, assim como, a prevalência de anemia e sua relação com problemas respiratórios na criança.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }