@PHDTHESIS{ 2016:1076177325, title = {INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS DE OBESIDADE: ASSOCIAÇÃO COM HIPERTENSÃO E GORDURA VISCERAL.}, year = {2016}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2014", abstract = "A prevalência de obesidade tem aumentado dramaticamente nos países desenvolvidos e nos emergentes. Paralelamente, observa-se aumento na prevalência de doenças associadas como hipertensão. Na população negra, a obesidade é um problema crônico, e a prevalência de hipertensão se apresenta duas vezes maior do que em brancos. Concorda-se que o risco para doenças cardiovasculares está relacionado à obesidade central, mais do que à obesidade total. A tomografia computadorizada (TC) é padrão-ouro para avaliação da composição corporal, mas seu custo elevado limita o uso na prática clínica e em estudos epidemiológicos. Indicadores antropométricos de obesidade (IAO) são alternativas por sua inocuidade, facilidade e correlação com gordura visceral. Todavia, a literatura diverge sobre qual seria o melhor método a ser utilizado para esse fim. Esse estudo dispôs de dois objetivos: investigar associação entre IAO e hipertensão em afrodescendentes e determinar o IAO que apresenta maior relação com tecido adiposo visceral (TAV) em afrodescendentes hipertensos, residentes em comunidades quilombolas em Alcântara-MA. No primeiro artigo avaliou-se 932 afrodescendentes com idade ≥18 e <60 anos, utilizando-se as variáveis: pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura-quadril (RCQ), relação cintura-estatura (RCEst), índice de conicidade (Índice C) e diâmetro abdominal sagital (DAS). Para avaliar a associação entre IAO e hipertensão utilizou-se o modelo de regressão de Poisson com variância robusta. Os resultados demonstraram que o IMC se associou com hipertensão em ambos os sexos, porém, os IAO de obesidade que se mantiveram como fator de risco para hipertensão, foi DAS para os homens e CC e RCEst para mulheres. No segundo artigo, foram avaliados 143 afrodescendentes hipertensos com idade ≥ 18 anos. Foram utilizados os IAO: IMC, CC, relação RCQ, RCEst e DAS. O TAV foi avaliado por TC, por corte volumétrico único em nível das vértebras L-4-L5. Para avaliar a relação dos IAO com TAV, utilizou-se análise de regressão linear múltipla, inicialmente ajustada por idade e posteriormente por idade, peso, estatura e circunferência do quadril. Os indicadores IMC, RCEst e RCQ não foram incluídos devido a colinearidade com as variáveis peso, estatura e circunferência do quadril. Os resultados revelaram que, nos homens, CC 2 apresentou maior relação com TAV (Coef. = 7,37; p valor < 0,0001; R = 57,0%). Para as mulheres, DAS foi o IAO que mais se correlacionou com TAV (Coef. = 0,60; p valor <0,023; R = 54,0%). Este estudo concluiu que o IMC pode ser utilizado como indicador antropométrico de obesidade para avaliar risco de hipertensão em afrodescendentes residentes em comunidades quilombolas. Já em afrodescendentes hipertensos, a CC foi o IAO que melhor se relacionou com o TAV em homens, enquanto o DAS com o TAV de mulheres hipertensas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }