@MASTERSTHESIS{ 2014:941578629, title = {Fatores individuais e ambientais nas práticas preventivas do câncer de mama em mulheres}, year = {2014}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/1979", abstract = "O câncer de mama é um problema de saúde pública cuja incidência vem aumentando vertiginosamente em praticamente todo o mundo. Atualmente 45,3% dos casos diagnosticados no Brasil já estão em estágio avançado, piorando os prognósticos. Portanto, o controle de câncer de mama deve priorizar ações de prevenção e detecção precoce através dos exames preconizados: o autoexame (favorecendo o autoconhecimento corporal), o exame clínico e a mamografia, além do monitoramento dos fatores de risco dessa patologia. Devido à estreita relação entre diagnóstico precoce e melhora no prognóstico da doença, o presente estudo visa estudar as práticas de prevenção do câncer de mama em mulheres na faixa etária de 40 a 69 anos, residentes em uma comunidade de São Luís - MA. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de abril a agosto de 2014, com 265 mulheres na faixa etária de 40 a 69 anos residentes na Vila dos Frades no Coroadinho, em São Luís - Maranhão. Os resultados revelam que a maioria das mulheres entrevistadas tem idade entre 40 a 44 anos (28,3%), ensino fundamental incompleto (40,4%), são casadas ou em união estável (52,5%), pardas (57,7%), desempregadas (49,8%), com a renda familiar menor que um salário mínimo (55,5%). Não foi evidenciado fatores de risco individuai s para câncer de mama como menarca precoce (22,6%), uso de anticoncepcional oral, injetável ou adesivo (20%), nuliparidade (2,6%), menopausa tardia (42,7%), faz TRH (20,6%). Na análise dos fatores de risco ambientais observaram-se baixos percentuais de etilismo (35,1%) e tabagismo (21,1%), por outro lado, prevalece o sedentarismo (78,9%). As entrevistadas estavam com sobrepeso (44,9%) e a circunferência abdominal acima de 88 centímetros (61,9%) . Quanto à prática preventiva para detecção precoce do câncer de mama, considerando a faixa etária preconizada para cada exame, observou -se a na faixa etária de 40 a 49 anos 73,1% realizaram o exame clínico seguido do autoexame, enquanto que em mulheres entre 50 e 69 anos a mamografia foi o exame preferencial (68,3%). Das mulheres entrevistadas, 53,2% relataram adoecimento no último ano, a maioria procurou espontaneamente assistência médica (87,6%), sendo o SUS o principal serviço de saúde referido (74,5%). Conclui-se que apesar de boa adesão às práticas preventivas do câncer de mama, há necessidade de mudança nos padrões comportamentais que podem ser estimulados através da implementação de medidas abrangentes e intersetoriais, como a maior divulgação de projetos públicos existentes na área, visando estimular a prática d e atividade física, pois essa medida é prioritária no controle de doenças crônicas não transmissíveis, a exemplo do câncer de mama.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }