@MASTERSTHESIS{ 2014:1956141024, title = {Diversidade de metazoários (parasitos) em Gonatodes humeralis (Squamata, Sphaerodactylidae) em matas de galeria da Ilha do Maranhão, Brasil}, year = {2014}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/1972", abstract = "O conhecimento dos aspectos de parasitismo sobre os lagartos neotropicais tem crescido nas últimas décadas, mas apesar da grande diversidade de lagartos, ainda são poucos os trabalhos relacionados a parasitos para este grupo. Os estudos sobre lagartos em matas de galeria analisam aspectos de composição, diversidade, abundância, comportamento, ecologia, biogeografía, genética, biologia reprodutiva, respostas a distúrbios antrópicos e uso de hábitat. O presente trabalho tem a proposta de investigar a relação parasita– hospedeiro em lagartos e avaliar a influência do processo de antropização de matas de galeria nesta relação. Especificamente, foram testadas as hipóteses nulas de ausência de relação entre o sexo e o tamanho do lagarto Gonatodes humeralis com a taxa parasitária, e de ausência de relação entre a degradação do ambiente e a taxa parasitária nos lagartos. O trabalho foi realizado na ilha do Maranhão (2° 45’S 44° 20’S e 2° 25’S 44° 01’O), nordeste do Brasil, em 10 fragmentos de matas de galeria. Vinte lagartos localizados pelo método de busca ativa visual foram capturados manualmente na estação chuvosa, e 20 na estação seca, em cada mata de galeria. Os lagartos foram levados aos laboratórios, onde foram anestesiados, sacrificados, sexados e medidos com um paquímetro digital. Em seguida, foi verificada a intensidade de parasitos externa e internamente no corpo de cada lagarto. Para avaliar o nível de degradação local foram alocados 50 pontos de amostragem ao longo do riacho de cada mata de galeria, onde eram anotados os tipos de impactos observados, como presença de lixo orgânico ou inorgânico, fezes, água de esgoto, desmatamento e outros. Os 277 parasitos encontrados infestaram apenas 103 (25,7%) lagartos dos 400 coletados. Considerando ecto e endoparasitos, 121 infestavam 52 (25,2%) das 206 fêmeas, e 156 infestavam 51 (26,1%) dos 195 machos. Em todos os 10 fragmentos de matas ocorreram oito gêneros de parasitos, Eutrombicula (3,5%), Amblyoma (0,2%), Physalopteroide (1,7%), Physaloptera (15,7%), Hirstiella (0,2%), Skrjabinellazia (0,5%), Camallanus (0,5%), Parapharyngodon (5,2%), assim como, as classes cestoda (1,5%) e trematoda (0,5%). Não houve relação significativa entre o tamanho ou o sexo de G. humeralis com a taxa parasitária. Também não houve relação significativa entre o nível de degradação das matas e a taxa parasitária. No entanto, uma das matas, já muito estreita devido ao desmatamento e em contato próximo com uma região densamente povoada, que causa inclusive grande contaminação do riacho com esgoto, foi a que apresentou uma das mais altas taxas parasitárias. A baixa prevalência e riqueza de infecção por parasitos em G. humeralis também foram observadas em outros estudos que focaram a helmintofauna em Geckonídeos. O hábito arborícola, a dieta generalista, a baixa taxa de movimentação e o modo de forrageamento “senta-espera” de G. humeralis podem explicar a composição encontrada da helmintofauna, constituída de espécies de ciclo de vida monoxênico e comuns.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }