@PHDTHESIS{ 2017:1391172381, title = {Extrato padronizado de própolis EPP-AR® aumenta a sobrevida em camundongos imunossuprimidos com sepse induzida por Candida albicans}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1867", abstract = "A própolis produzida pelas abelhas Apis melífera é um material balsâmico resinoso, utilizado para a proteção da colmeia contra fungos, bactérias, vírus e insetos. Dentre as atividades antimicrobianas da própolis já comprovadas, destaca-se: a ação antifúngica observada em cepas de Candida albicans, fungo comensal do trato oro-gastrointestinal e da pele, associado a infecções oportunistas, locais ou sistêmicas, em especial, em pacientes imunossuprimidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento com Extrato Padronizado de Própolis (EPP-AF®) na infecção sistêmica ocasionada por C. albicans em camundongos imunossuprimidos. Inicialmente, os camundongos C57Bl/6 foram imunossuprimidos com dexametasona (3mg/kg) durante uma semana e, no oitavo dia foram infectados, por via intraperitoneal, com blastóporos de C. albicans (2x106). Após 24 horas da infecção, foi iniciado o tratamento diário dos animais com própolis nas doses de 10 e 100mg/Kg, durante 15 dias, por via intraperitoneal. A imunossupressão com dexametasona foi mantida ao longo de toda a análise. Ao final dos 15 dias, observou-se que todos os animais tratados com própolis na dose de 100mg/Kg, mantinham-se vivos, enquanto todos os animais dos demais grupos já haviam morrido. A partir daí, passou-se a investigar possíveis mecanismos imunológicos que explicassem esse efeito. Para isto, foi repetido o mesmo protocolo de imunossupressão e infecção descritos acima, entretanto, o tratamento foi realizado em uma única aplicação de própolis na dose de 100mg/Kg, 24 horas após a infecção e os ensaios foram realizados 24 horas após esse tratamento. O tratamento com própolis reduziu as unidades formadoras de colônia no peritônio e no baço. Além disso, a própolis reverteu a imunossupressão induzida pela dexametasona, aumentando o número de leucócitos circulantes, principalmente, neutrófilos, a proliferação de esplenócitos, o recrutamento de leucócitos ao sítio da infecção e aumento de linfócitos T CD4+. Em relação aos mediadores inflamatórios, foi observado que o tratamento com própolis induziu o aumento da produção ex vivo de óxido nítrico por células peritoneais e a diminuição das citocinas inflamatórias (IL-6 e TNF-α) plasmáticas. Finalmente, em experimento in vitro, macrófagos peritoneais foram tratados com dexametasona (4µg/mL), por 48 horas, e, em seguida, tratados com própolis (100µg/mL), durante 12 horas. Ao final, as células foram incubadas com C. albicans por 1 hora. Neste ensaio, foi observado que a própolis aumentou a fagocitose, sem, no entanto, alterar a expressão proteica de Dectina-1 e Receptor de manose. Em conclusão, o extrato padronizado de própolis aumentou a expectativa de vida e reduziu a disseminação de C. albicans em camundongos imunosuprimidos. Tais efeitos, provavelmente devem-se a sua capacidade de reverter a imunossupressão induzida pela dexametasona, recrutando e ativando células imunes inatas para o sítio da infecção, além de reduzir as citocinas inflamatórias séricas, diminuindo, assim, a progressão dos aspectos deletérios da candidemia sistêmica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }