@MASTERSTHESIS{ 2010:1110694558, title = {A QUESTÃO DE LIVROS DA ESCOLA-MODELO BENEDITO LEITE: cultura material escolar e poder disciplinar no Maranhão (1900-1911)}, year = {2010}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/183", abstract = "Este trabalho de natureza histórica objetiva analisar as relações de poder sob a perspectiva foucaultina no espaço escolar público primário da capital maranhense, na primeira década do século XX. Nessa análise, o objeto de estudo foi polêmica sobre os livros da Escola- Modelo Benedito Leite, principalmente, a cartilha Escripta rudimentar (1908), envolvendo Barbosa de Godóis, autor da cartilha e diretor das escolas Normal e Modelo, e Antônio Lobo, inspetor da Instrução pública, em 1911. A rejeição da cartilha, para a iniciação à leitura dos alunos do 1º ano da Escola-Modelo, pela Inspetoria da Instrução pública, fez emergir intenso debate a respeito da aplicação dos métodos intuitivo e analítico. Como pano de fundo para a polêmica, evidencia-se a disputa por poder entendido como discurso verdadeiro no campo pedagógico, travada entre Lobo e Godóis por meio de seus discursos materializados no jornal Diário do Maranhão. Este trabalho está inserido no campo da cultura material escolar e a metodologia utilizada pautou-se no paradigma indiciário de Ginzburg (1989), onde, por meio da análise das fontes, buscou-se os indícios da utilização de tecnologias de poder empregadas nas relações dentro do campo escolar. Para esta análise foram utilizados, regulamentos, leis, decretos, artigos de jornais e obras publicadas pelos envolvidos na polêmica. Constatou-se que a escola é um espaço de relações de poder, onde o poder disciplinar por meio da vigilância hierárquica, controle da atividade e do tempo foram os principais dispositivos de poder utilizados, tendo em vista o projeto civilizador da nação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }