@MASTERSTHESIS{ 2017:956422328, title = {PADRÃO ALIMENTAR E DISLIPIDEMIA EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1807", abstract = "Estudos desenvolvidos no Brasil têm demonstrado que o perfil lipídico de adolescentes está sofrendo alterações. Provavelmente, em decorrência de modificações nos padrões alimentares dessa população. No entanto, há poucos estudos sobre a relação entre os padrões alimentares e as dislipidemias em adolescentes, especialmente no nordeste brasileiro. Objetivo: Analisar associação entre padrões alimentares e dislipidemia em adolescentes. Material e métodos: Estudo transversal com 363 adolescentes de ambos os sexos, entre 17 e 18 anos de idade, de escolas públicas de São Luís, Maranhão. O consumo alimentar foi avaliado por meio de Questionário de Frequência Alimentar (QFA) e o padrão alimentar foi identificado por meio da Análise de Componentes Principais (ACP). Considerou-se portador de dislipidemia o adolescente que apresentasse alteração em pelo menos uma das seguintes condições: colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), lipoproteína de alta densidade (HDL-c), triglicerídeos (TG), Índice de Castelli I e II e Não HDL-c. Para seleção das variáveis que foram controladas na análise do efeito dos padrões alimentares sobre as dislipidemias foi elaborado o Directed Acyclic Graphs (DAG) e a amostra final do estudo foi ponderada pelo inverso da probabilidade de seleção para essas variáveis, através de método duplamente robusto. Resultados: Três padrões alimentares foram identificados: “Ocidental” (biscoito recheado, bolo, refrigerantes, sucos industrializados, café/chá com açúcar, carne vermelha/ vísceras, “fast food”, açúcar/doces), “Saudável” (hortaliças, frutas, sucos naturais, leite/derivados desnatados, café/chá sem açúcar, leguminosas, manteiga/margarina light e temperos para salada) e “Tradicional” (pães/biscoito sem recheio, manteiga/margarina comum, leite/derivados integrais, feijão, arroz, cereais e ovos). A maior parte dos adolescentes apresentou dislipidemia (59,2%), sendo a inadequação dos níveis de HDL-c a principal dislipidemia encontrada (44,9%). Não houve diferença significativa na ocorrência de dislipidemia entre os três padrões alimentares identificados (p>0,05). Conclusão: A população em estudo apresentou elevada prevalência de dislipidemia. No entanto, a dislipidemia não foi explicada pelo padrão alimentar dos adolescentes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }