@MASTERSTHESIS{ 2017:2137898037, title = {Estudo de validação de mesocarpo de Attalea speciosa Mart. ex. Spreng.: aspectos da etnofarmacologia e química.}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1766", abstract = "A crescente ascensão no consumo de plantas e/ou seus produtos derivados como recursos terapêuticos, tem estimulado a regulamentação do uso da Fitoterapia. Mas a oferta dessa terapêutica exige a garantia do acesso da população a produtos de qualidade, através dos estudos de validação das espécies. Nesse sentido, os estudos etnodirigidos (etnobotânicos e etnofarmacológicos) têm fornecido importantes subsídios, que possibilitam a investigação dos recursos vegetais empregados terapeuticamente pela população. Destacam-se, ainda, o desenvolvimento dos estudos químicos, que fornecem parâmetros importantes para o controle de qualidade desde a matéria prima até o produto final para dispensação. Assim, este estudo objetiva realizar análise etnofarmacológica e química de Attalea speciosa Mart. ex Spreng. (babaçu), por representar espécie vegetal de grande ocorrência no estado do Maranhão, largamente empregada popularmente para diversos fins terapêuticos, visando contribuição efetiva na validação da espécie. A abordagem etnofarmacológica através de entrevistas semiestruturadas permitiu constatarmos que Attalea speciosa representa espécie vegetal amplamente empregada na amostra em estudo para fins terapêuticos, especialmente por mulheres acima de 57 anos, predominando a concordância do uso como fortificante. Para realização do estudo químico, o mesocarpo de babaçu, adquirido em Arari e Esperantinópolis (Maranhão) e em Fortaleza (Ceará), representando respectivamente os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, foi submetido à extração padronizada para obtenção dos extratos hidroalcoólicos de babaçu (EHB), seguido de reações de caracterização fitoquímica, através de métodos cromatográficos e de reações químicas. No screening fitoquímico foi confirmada presença de compostos fenólicos, saponinas, taninos condensados, esteroides, flavononois e catequinas. Pela cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de Ultravioleta (CLAE-UV-Vis) foi evidenciada a presença das substâncias rutina, miricitrina, isoquercetina, vitexina, catequina e, com destaque, a epicatequina. A análise dos dados socioeconômicos evidenciou diferença entre o perfil pertinente aos usuários de plantas para fins medicinais e o daqueles que fazem uso terapêutico do babaçu, além de usos terapêuticos das categorias metabólicas e nutricionais. O perfil químico revelou semelhança para os extratos do mesocarpo de babaçu oriundo de diferentes biomas, sugerindo epicatequina como marcador analítico para a espécie.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }