@MASTERSTHESIS{ 2013:494158494, title = {Ecologia de nidificação e diversidade genética de Melipona subnitida em uma área do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.}, year = {2013}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1761", abstract = "Melipona subnitida Ducke, 1910, uma espécie característica do sertão nordestino e que tem se adaptado a outros ambientes como o cerrado foi, recentemente, redescoberta, em 2006, na restinga do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM). Apesar de desempenhar um importante papel no tocante à manutenção de ecossistemas, a mesma encontra-se ameaçada de extinção em virtude das elevadas taxas de desmatamento na região. Visando entender sua distribuição, nidificação no ambiente de restinga e a diversidade genética entre as populações do litoral maranhense, é que se faz o presente trabalho. Para a busca de ninhos nos Lençóis Maranhenses, estabeleceuse uma metodologia sistemática, a partir de um meliponário pré-existente e a partir do mesmo, foram vistoriados transectos a diferentes distâncias do meliponário, totalizando 18 hectares. Os indivíduos dos ninhos obtidos através de suas buscas e os identificados através de informação das comunidades foram comparados geneticamente, com os de outro estudo realizado anteriormente em uma população de jandaíra em Barreirinhas, a fim de determinar a diversidade genética entre as populações identificadas desta abelha no Maranhão. Os sítios de nidificação foram representados em sua maioria por Humiria balsamifera Mart abrigando 88% dos ninhos de M. subnitida. Fato incomum aqui observado foi a nidificação desta espécie de abelha em ecossistema de manguezal, em Avicennia germinans. L. A densidade dos ninhos por hectare foi de 1,02 e o índice de distribuição Variância/Média igual a 2 no PNLM e mostrou um padrão de dispersão agregada da espécie, o que, possivelmente, está relacionado à composição da vegetação, além do comportamento de dependência existente entre a colônia-filha com a colônias mãe. Os resultados moleculares mostram ausência de variabilidade genética entre as populações do PNLM, da Ilha no Delta do Parnaíba e as comparadas com umapopulação de Barreirinhas estudada anteriormente, implicando em origem ancestral comum, porém com formação de haplótipos em cada uma das populações. A ausência de variabilidade genética pode ser explicada por ser uma espécie jovem com baixa taxa de fecundidade e dispersão limitada, com ausência de fluxo gênico entre as populações, o que possibilitou a formação de quatro haplótipos. A formação de haplótipos possivelmente foi favorecida pelo fato de as abelhas se encontrarem em uma área onde, até muito recentemente, a meliponicultura inexistia, impossibilitando as trocas facilitadas pelo homem.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }