@MASTERSTHESIS{ 2017:610030765, title = {Estudo eletroquímico do contaminante emergente 2,6-dicloro- 1,4-benzoquinona em solução aquosa e avaliação da sua interação com DNA}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1752", abstract = "A 2,6-dicloro-1,4-benzoquinona (DCBQ), um subproduto do processo de desinfecção da água, é uma molécula altamente reativa e apresenta um ciclo redox com seus radicais semiquinonas que levam à formação de espécies reativas de oxigênio (ERO). Essas espécies podem causar estresse oxidativo grave dentro de células por meio da formação de macromoléculas, como lipídios oxidados, proteínas e DNA. A compreensão de como isso ocorre é muito complexa e os danos celulares gerados se dão por meio de alquilação de proteínas e/ou DNA. Diante disso, um estudo do comportamento eletroquímico da DCBQ antes e após a sua degradação em solução aquosa sobre eletrodo de carbono vítreo (ECV) e a investigação da DCBQ com DNA, utilizando biossensores eletroquímicos de dsDNA (do inglês double stranded Desoxyribonucleic Acid), foram realizados. A DCBQ foi investigada inicialmente por voltametria cíclica (VC), apresentando um processo reversível no intervalo de pH de 3,7 a 12,6. Por voltametria de pulso diferencial (VPD) observou-se que o potencial de pico da DCBQ é dependente do pH da solução até pH 9,2. Após varreduras de potencial sucessivas, observou-se a formação de um produto de oxidação reversivelmente oxidado em um processo dependente do pH até pH 5,4. O comportamento eletroquímico da DCBQ e do seu produto de oxidação foram investigados por VOQ, confirmando, assim, a reversibilidade desses dois processos redox em toda a faixa de pH estudada. Após vários períodos de incubação, em diferentes eletrólitos, a degradação espontânea da DCBQ foi detectada eletroquimicamente pelo decaimento da sua corrente de pico e o aparecimento de um novo pico de oxidação, em potencial menos positivo. A oxidação da DCBQ degradada é um processo reversível e dependente do pH para valores de 3,7 ≤ pH ≤ 6,0. A degradação da DCBQ em solução aquosa foi confirmada por meio de experimentos realizados por espectrofotometria UV-Vis. Utilizando soluções de dsDNA incubadas e biossensores eletroquímicos de dsDNA, observou-se que a DCBQ e o(s) pdDCBQ (produtos de degradação da DCBQ) interagiram com o dsDNA, através da liberação das bases Gua e Ade. A interação da DCBQ-dsDNA não mostrou nenhum dano oxidativo causado ao DNA pelo(s) produtos(s) formados pela DCBQ, visto que a 8- oxoGua/2,8-DHA não foi detectada. Uma metodologia analítica, utilizando microeletrodo de ouro e VOQ foi desenvolvida para a determinação da DCBQ, obtendo-se um intervalo linear de 19,9 a 291,0 μmol L-1 com limites de detecção e de quantificação de 6,1 e 20,3 µmol L-1, respectivamente.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }