@MASTERSTHESIS{ 2016:1664694909, title = {O ambiente alimentar da rede municipal de educação de São Luís-MA}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1720", abstract = "Objetivo: Avaliar o ambiente alimentar da rede municipal de educação de São Luís, Maranhão como promotor de segurança alimentar e nutricional. Analisou-se a qualidade nutricional do cardápio oferecido aos estudantes,as condições higienicossanitárias das Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares, e a qualidade microbiológica da água dos bebedouros e da alimentação servida nas escolas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza quantitativa. A pesquisa foi conduzida em 40 escolas públicas da zona urbana e rural da rede municipal de ensino, atendidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, escolhidas aleatoriamente. Foram analisados 160 cardápios ofertados entre os meses de fevereiro a setembro de 2015, com base nas recomendações da Resolução FNDE 26/2013. Para análise da qualidade nutricional, utilizou-se o método Avaliação Qualitativa das Preparações do Cardápio Escolar - AQPC Escola. A Lista de Verificação de Boas Práticas na Alimentação Escolar foi utilizada para avaliar as condições higienicossanitárias das escolas. Foram realizadas a quantificação de coliformes a 35ºC e a 45ºC, determinação da presença/ausência de Escherichia coli, enumeração de Staphylococcus coagulase positivo, e a pesquisa de Salmonella spp. de 57 amostras da alimentação escolar. Foram avaliadas 64 amostras de água dos bebedouros e os resultados analisados segundo os parâmetros da Legislação vigente. Resultados: Os teores de quilocalorias, carboidratos, fibras, cálcio, ferro, vitamina A e sódio da alimentação servida encontram-se aquém do preconizado pela legislação. A média de oferta semanal de frutas e hortaliças foi de 229g, sendo que os itens da agricultura familiar foram fundamentais para o alcance desses valores. Não há oferta de alimentos integrais, pescados,nem de nenhum tipo de salada. Quase um terço dos cardápios oferecidos apresentam preparações com açúcar e/ou açúcar adicionado (33,8%), alimentos concentrados em pó ou desidratados (27,5%), biscoitos (35,6%), alimentos flatulentos e/ou de difícil digestão (30,0%), monotonia de cores (31,9%) e frituras, carnes gordurosas e molhos gordurosos (28,8%). Em relação às Boas Práticas, todas as cantinas escolares foram classificadas como apresentando risco sanitário regular. A média de conformidades encontrada foi de 69,7% (±3,83). O bloco edifícios e instalações da área de preparo de alimentos obteve 48% de conformidades; equipamentos para temperatura controlada, 45%; manipuladores, 92%; recebimento, 100%; processos e produções, 41%; e higienização ambiental, 84%. De acordo com os parâmetros microbiológicos, nenhum alimento foi considerado impróprio para o consumo humano. Entretanto, verificou-se um alto índice de contaminação da água dos bebedouros, haja vista que 48,43% das amostras apresentaram positividade para coliformes totais e 12,50% para Escherichia coli. Conclusão:Existem entraves para que o PNAE seja efetivado de forma plena, principalmente no que diz respeito às inadequações nutricionais do cardápio e situações que comprometem a qualidade nutricional do mesmo. Mesmo que a qualidade microbiológica da alimentação escolar tenha sido satisfatória, faz-se necessária a correção das não conformidades na utilização de BP. Além disso, urge a necessidade de ações que garantam a qualidade microbiológica da água dos bebedouros, haja vista o impacto que exercem sobre a saúde dos escolares.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }