@MASTERSTHESIS{ 2017:36537279, title = {Espaço público e tempo na arte visual contemporânea: os fenômenos estéticos como ação política}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1714", abstract = "As expressões da Arte Contemporânea provocam hoje ampla discussão sobre temas que foram desconsiderados na tradição da arte enquanto instituição. Neste contexto, a capacidade de estabelecer relações entre pessoas apresenta-se como uma abertura que envolve o universo artístico e o político. Destacando os elementos espaço-temporais que constituem esta relação, objetivou-se analisar como eles fundamentam nos fenômenos estéticos da arte visual contemporânea, um potencial público próprio da ação política. Esta análise parte das concepções políticas da pensadora Hannah Arendt, que envolve as atividades condicionantes da vida humana na Terra, a natureza objetiva da arte, as atividades do espírito e a apropriação que a autora faz do juízo de gosto kantiano. O contexto analisado assume importância ao estabelecer um elo entre estética e política, pois o gosto remete a um pensamento alargado acerca daquilo que aparece. A análise do potencial político do gosto remete ao contexto em que o espaço público se desfaz e no qual a noção de sociedade emerge. Considerando a atuação de artistas que romperam com a noção de belo e de objeto artístico, encontramos, nas propostas poéticas de Banksy, coletivo Mapa Xilográfico e Beth Moysés, elementos que compõem as manifestações que expressam a busca de uma relação com o público, baseada na ressignificação do espaço e do tempo, e que se dá pela reflexão acerca da forma como os lugares se constituem no espaço urbano. A noção de lugar foi pensada, aqui, a partir das concepções do geógrafo Yi-Fu Tuan. Além disso, a pesquisa buscou o aporte teórico de Anne Cauquelin, Vera Pallamin e Nicolas Bourriaud, autores que pensam sobre as propostas da Arte Contemporânea. Também, as reflexões do filósofo Gilles Deleuze acerca do tempo, que dialogam com a tradição do pensamento relativas ao tema - com destaque para Henri Bergson -, contextualizam o papel que este exerce nas relações ocasionadas pela arte entre homem e espaço e que apontam para a possibilidade de uma ressignificação de valores a partir da percepção de espaços e tempos vividos. Os fenômenos da arte visual contemporânea habitam no tempo e ressignificam o espaço urbano, constituindo possíveis lugares de fala do indivíduo, bem como do coletivo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }