@MASTERSTHESIS{ 2016:4417848, title = {Microfísica das práticas pedagógicas: deslocamentos no discurso pedagógico e na prática docente}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1710", abstract = "Observa-se que em grande medida os processos de disciplinarização e subjetivação se dão no espaço escolar pelos dispositivos presentes nessa instituição coadunando com o tempo, pois é neste ambiente que o indivíduo permanece a maior parte de sua vida formativa, considerando que cada vez esse tempo é acrescido, aumentando, assim, o alcance, a criação e aperfeiçoamento de tecnologias políticas do corpo e práticas de subjetivação. A presente pesquisa de natureza teórica e empírica, objetiva desterritorializar/desfamiliarizar as análises de um desses importantes dispositivos de subjetivação que são as “práticas pedagógicas”, a partir da microfísica formulada por Foucault. Este oferece uma leitura de poder em termos de múltiplas relações, que perpassa a escala micro estruturando atividades de indivíduos na sociedade e instituições. O poder se faz presente em todas instituições, relações e situações, assim ele está presente também na construção do conhecimento científico, em seus enunciados, suas aplicações, que se ampliam e ramificam-se, alcançando a esfera da educação e do saber científico produzido nessa área. Dessa feita, optou-se nessa pesquisa por deslocar a conceituação de microfísica para pensar a prática pedagógica, observando seus agenciamentos, seus jogos de verdade, suas linhas de forças vertidas à subjetividade do aluno e do professor. Percorreu-se ainda um trajeto arqueogenealógico de textos oficiais da UNESCO sobre educação, bem como um caminho epistemológico, observando que a prática pedagógica, embora seja responsável pela produção coletiva do conhecimento, se tornou um saber sujeitado. Quanto à pesquisa de campo, objetivou-se perspectivar por um lado o entendimento que os docentes têm sobre prática pedagógica no universo específico da área de saber de cada um, e por outro desvelar práticas pedagógicas de resistência, considerando a partir de Foucault que onde existe o poder, deve existir uma resistência a ele, que seja inventiva, móvel e produtiva. Dessa feita, deslocou-se essas características de resistência ao poder, para pensar práticas pedagógicas que possam se contrapor a estruturas de poder que alimentam o foço entre teoria e prática e consolidam uma prática pedagógica meramente de instrução, distanciando-se de uma formação mais ampla. Por fim, observou-se como resultado, que a prática pedagógica tornou-se um saber sujeitado, responsável pela subjetivação docente e discente e alimenta a fissura entre teoria e prática.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO I/CCSO} }