@MASTERSTHESIS{ 2016:124981610, title = {Incompletude do calendário vacinal infantil e fatores associado: análise hierarquizada em uma coorte de nascimento - BRISA, no Nordeste do Brasil}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1674", abstract = "Ações de imunização são importantes para a redução da mortalidade infantil, um dos objetivos de desenvolvimento do milênio. Para isso, é essencial que as coberturas vacinais estejam de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde. Dados produzidos nos serviços de vacinação são inconsistentes e há divergências quantos aos fatores associados à vacinação infantil. O estudo objetivou avaliar os fatores associados à incompletude do calendário básico de vacinação (CBV) e esquema vacinal para novas vacinas (EVNV) (meningocócica C e pneumocócica 10) em crianças de 13 a 35 meses de idade, de uma coorte de nascimento, em São Luís, Maranhão, Brasil. Amostra foi probabilística no momento do nascimento, composta de 3.076 crianças do seguimento, nascidas no ano de 2010. Informações sobre a vacinação foram obtidas a partir da caderneta de saúde da criança. As vacinas consideradas para o CBV consistiram em BCG, hepatite B, pólio, tetravalente, rotavírus, febre amarela e tríplice viral e para EVNV, meningocócica e pneumocócica. Realizou-se análise hierarquizada, com regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Foram estimadas razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança a 95% (IC95%). O CBV foi incompleto em 33,2% das crianças e EVNV em 51,1%. Maiores proporções de incompletudes tanto para CBV, quanto para EVNV ocorreram em crianças cujas mães eram adolescentes (CB: RP=1,26 e IC95% 1,10-1,45; NV: RP=1,15 e IC95% 1,05-1,27), residiam com outros filhos (CB: RP=1,32 e IC95% 1,17-1,49; NV: RP=1,29 e IC95% 1,19-1,40 com um; CB: RP=1,55 e IC95% 1,34-1,80; NV: RP=1,33 e IC95% 1,24- 1,52 com dois a três; CB: RP=1,81 e IC95% 1,41-2,33; NV: RP=1,36 e IC95% 1,11-1,67 com mais de três), fumavam (CB: RP=1,52 e IC95% 1,28-1,82; NV: RP=1,22 e IC95% 1,07-1,40), não planejaram a gravidez (CB: RP=1,18 e IC95% 1,05-1,31; NV: RP=1,09 e IC95% 1,00- 1,10), engravidaram logo após o nascimento da criança em estudo (CB: RP=1,22 e IC95% 1,04-1,43; NV: RP=1,16 e IC95% 1,03-1,29), realizaram poucas consultas de pré-natal (CB: RP=1,25 e IC95% 1,11-1,40; NV: RP=1,15 e IC95% 1,06-1,25) e o iniciaram tardiamente (CB: RP=1,40 e IC95% 1,06-1,86; NV: RP=1,27 e IC95% 1,07-1,52). Indicadores de vulnerabilidade sociodemográficas e comportamentais, e baixa utilização dos serviços de pré-natal foram associados à incompletude vacinal infantil. Sugere-se considerar essas vulnerabilidades nas estratégias de vacinação, a fim de contribuir para o alcance de altas coberturas vacinais tanto do calendário básico, quanto de novas vacinas introduzidas na vacinação infantil, e com isso, possibilitar à população infantil maior proteção contra as doenças imunopreveníveis. Além de oportunizar que as gestantes realizem mais consultas de pré-natal e o iniciem precocemente.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }