@PHDTHESIS{ 2016:2077798686, title = {Ganho de peso gestacional, retenção de peso pós-parto e índice de massa corporal infantil: contribuições das coortes de nascimento BRISA e Geração XXI}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1648", abstract = "O presente estudo teve como objetivos: analisar os efeitos total, indireto e direto do ganho de peso gestacional na retenção de peso pós-parto em 2607 mulheres da coorte BRISA e analisar os efeitos total, indireto e direto do ganho de peso gestacional no índice de massa corporal infantil em 3202 pares mães/filhos da coorte BRISA e 540 pares mães/filhos da coorte Geração XXI. No primeiro artigo os efeitos do ganho de peso gestacional e do aleitamento materno na retenção de peso pós-parto foram avaliados por meio de modelagem de equações estruturais. As variáveis utilizadas foram idade, situação socioeconômica, paridade, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ganho de peso gestacional, duração do aleitamento materno, tempo de acompanhamento após o parto e retenção de peso pós-parto. O ganho de peso gestacional apresentou um efeito total positivo (coeficiente padronizado CP = 0,49, p<0,001) na retenção de peso pós-parto enquanto a duração do aleitamento materno (CP = -0,10; p<0,001) apresentou efeito total negativo. No segundo artigo o efeito do ganho de peso gestacional no índice de massa corporal infantil de duas coortes de nascimento com diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico foi avaliado por meio de análise de caminhos. Foram utilizadas as seguintes variáveis no modelo: renda familiar, escolaridade materna, índice de massa corporal pré gestacional, ganho de peso gestacional, peso ao nascer e aleitamento materno. As variáveis que apresentaram efeito total no índice de massa corporal infantil foram o índice de massa corporal pré-gestacional (CP=0,127, p<0,001; CP=0,252, p<0,001), ganho de peso durante a gestação (CP=0,094, p<0,001; CP=0,129, p=0,003) e peso ao nascer (CP=0,164, p<0,001; CP=0,230, p<0,001) em ambas coortes, BRISA e Geração XXI, respectivamente. A renda familiar apresentou efeito total positivo (CP=0,056, p=0,004) apenas na coorte BRISA. No segundo artigo o efeito do ganho de peso gestacional no índice de massa corporal da criança em coortes de nascimentos com diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico foi avaliado por meio de análise de caminhos. As variáveis utilizadas foram IMC para a idade, renda familiar, escolaridade materna, IMC pré-gestacional, ganho de peso gestacional, peso ao nascer e duração do aleitamento materno. Ganho de peso gestacional teve um efeito total positivo no IMC infantil na coorte brasileira (coeficiente padronizado (SC) = 0,094; p <0,001) e na coorte portuguesa (SC = 0,129; p = 0,003). Além disso, IMC pré-gestacional (SC = 0,127, p <0,001; SC = 0,252, p <0,001) e peso ao nascer (SC = 0,164, p <0,001; SC = 0,230, p <0,001) também tiveram efeitos diretos sobre IMC infantil em ambos os grupos, respectivamente. A renda familiar teve um efeito total positivo (SC = 0,056, p = 0,004) apenas em BRISA coorte. Foi possível observar que a retenção de peso pós-parto e o índice de massa corporal infantil foram influenciados pelo ganho de peso gestacional de diferentes formas. O ganho de peso gestacional apresentou um efeito de alta magnitude na retenção de peso pós-parto enquanto que no índice de massa corporal infantil seu efeito foi de baixa magnitude. Além disso, esta pesquisa apontou dois resultados importantes: o efeito total negativo do aleitamento materno na retenção de peso pós-parto e o efeito total positivo da renda familiar no índice de massa corporal infantil apenas na coorte BRISA. Desta forma, reduzir as prevalências de excesso de peso em mulheres em idade fértil e monitorar e garantir o adequado ganho de peso durante a gestação podem ser possíveis mecanismos para prevenir o excesso de peso materno e infantil após o parto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }