@MASTERSTHESIS{ 2015:1403720389, title = {Liberdade e democracia: fundamentos e fins do desenvolvimento na perspectiva de Amartya Sen}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1513", abstract = "O objetivo geral desta pesquisa consiste em compreender a relevância da liberdade (leia-se: liberdade de escolha) e da democracia para a construção da teoria do desenvolvimento (em sua perspectiva humana) nas obras do filósofo e economista indiano Amartya Sen. Tendo em vista os resultados que a pesquisa pretende alcança, a estratégia metodológica será um trabalho de leitura analítica e hermenêutica e comparação dos textos selecionados e indicados nas referências, ao final. Far-se-á uma breve apresentação da teoria do desenvolvimento como liberdade, tomando como ponto inicial de reflexão os debates e teorias que se constituíram em torno da temática do desenvolvimento no contexto que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Investigar-se-á a relevância da ética na promoção do desenvolvimento. Argumentar-se-á que essa relevância aumenta na medida em que ética e economia se unem, e diminui na medida em que elas se separam. Apresentar-se-ão as críticas de Sen à concepção tradicional de desenvolvimento que identificava este com fatores como o aumento do PNB (Produto Nacional Bruto) e industrialização. Discorrer-se-á sobre a perspectiva da liberdade apresentando-a como meio e fim do desenvolvimento. A esse propósito, defender-se-á que o desenvolvimento pensado por Sen pode ser entendido como um processo de eliminação das privações que limitam as escolhas e as capacidades dos indivíduos, restringindo assim suas liberdades de viverem a vida que desejariam e que, com razão, valorizam. O alargamento das escolhas será apresentado, então, como o objetivo real do desenvolvimento humano. Discutir-se-á a perspectiva da democracia, procurando compreender a sua relevância intrínseca, seu papel protetor e sua importância construtiva. A esse respeito, argumentar-se-á que a prática da democracia significa dar aos cidadãos a oportunidade de participar do poder, para o que se torna fundamental que eles tenham tempo para participar da política. Pois, é por meio dessa participação que eles efetivam sua condição de agente: alguém que, nos dizeres de Sen (2010, p. 34): “age e ocasiona mudanças e cujas realizações podem ser julgadas de acordo com seus próprios objetivos”.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }