@MASTERSTHESIS{ 2016:693592243, title = {Indicadores de qualidade das ações e serviços de saúde do Programa de Controle da Hanseníase em capital hiperendêmica no Brasil}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1440", abstract = "O Programa de Controle da Hanseníase é a principal estratégia no Brasil para consolidação de ações de acompanhamento dos municípios endêmicos, promovendo a vigilância, prevenção e controle da hanseníase por meio da avaliação dos indicadores de saúde, que incluem indicadores epidemiológicos e operacionais, capazes de mensurar a magnitude do problema e os progressos alcançados no programa. O presente estudo objetivou avaliar os indicadores de qualidade das ações e serviços de saúde do programa de controle da hanseníase em capital hiperendêmica no Brasil. Pesquisa avaliativo-descritiva, realizada em todas as instituições de saúde que operacionam o Programa de Controle da Hanseníase no município de São Luís - MA. A população de estudo foram todos os casos novos de hanseníase notificados no ano de 2012 e seus respectivos contatos. Os dados foram coletados por meio de um instrumento utilizando as variáveis contidas nas fichas de notificação do SINAN, livro de registro e prontuários de pacientes notificados em 2012. Utilizou-se os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços prestados por profissionais de saúde ao indivíduo com hanseníase (indicadores operacionais). No ano de 2012 foram notificados 1.055 casos e 3.310 contatos. Nos casos notificados, verificou-se que 51,1% pertenciam ao sexo masculino, com idade entre 21 e 40 anos (35,3%), pardos (62,6%), com ensino médio completo (26,0%), residentes na capital do Estado (80,6%). O programa obteve resultados satisfatórios, sendo classificado como “Bom” quanto às taxas de abandono (3,4%) e quanto à avaliação do grau de incapacidade física no momento do diagnóstico (94,6%). Os indicadores classificados como “Precário” foram: proporção de alta por cura (42,5%) e proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase (29,1%). O indicador proporção de casos curados no ano com grau de incapacidade física avaliado no momento da alta foi classificado como “Regular” (82,5%). O modo de entrada predominante foi classificado como “caso novo” (79,1%) e o modo de detecção foi do tipo “demanda espontânea”, (52,0%). A forma clínica e classificação operacional mais prevalentes foram a dimorfa (58,8%) e multibacilar (74,0%), respectivamente. Conclui-se que o Programa de Controle da Hanseníase no município de São Luís não vem atuando de maneira satisfatória, visto que dois dos cinco indicadores responsáveis por avaliar a qualidade das ações e serviços prestados pelos profissionais de saúde à população foram classificados como “Precário” e um classificado como “Regular”, segundo os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sugerindo uma deficiência na qualidade do acompanhamento e monitorização dos casos até a completude do tratamento. Os indicadores considerados “Precários” podem indicar que as ações não estão sendo realizados de maneira efetiva e resolutiva, contribuindo para a manutenção dos altos índices da endemia no município, até então considerado como hiperendêmico.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }