@MASTERSTHESIS{ 2014:762253259, title = {Violência física e psicológica no trabalho da Enfermagem}, year = {2014}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1435", abstract = "A violência no trabalho é entendida como um incidente em que o trabalhador sofre abuso, ameaça ou ataque em circunstâncias relacionadas ao seu trabalho, inclusive, no trajeto de ida e volta ao mesmo, envolvendo ameaça explícita ou implícita para sua segurança, bem estar ou saúde. A pesquisa tem como objetivo geral investigar práticas de violência física e psicológica intraequipe, nas relações entre pacientes, acompanhantes e outros profissionais com os trabalhadores de enfermagem da rede hospitalar pública de Caxias-MA. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter quantitativo e com enfoque epidemiológico. A população do estudo foi constituída pelos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalham na rede hospitalar pública do município. A coleta de dados foi realizada no município de Caxias–MA, no período de novembro de 2013 a maio de 2014. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo questões fechadas. A análise foi feita por meio do software SPSS para demonstração dos resultados em números absolutos e percentuais, na forma de gráficos e tabelas. As variáveis numéricas foram calculadas e demonstradas por meio de média; as variáveis categóricas foram demonstradas por meio de frequência e porcentagem. Como resultados, participaram da pesquisa 124 trabalhadores de enfermagem (37% da população), foi encontrado que os trabalhadores investigados são relativamente jovens e predominantemente do sexo feminino e casados. A categoria que mais sofreu violência foi a de enfermeiros 76% (19), seguidos pelos técnicos 72% (57) e auxiliares 60% (12) de enfermagem. A violência psicológica foi a mais frequente dentre todas pesquisadas, sendo a violência verbal seu subtipo de maior frequência 95% (84), acompanhada, em seguida, pela violência física 31% (27), assédio moral 27% (24), assédio sexual 9% (8) e discriminação racial 9% (8). Os pacientes são os principais perpetradores da violência com 60% (53) dos casos, seguidos por seus parentes 32% (28), colegas de trabalho de mesmo nível hierárquico 31% (27), administradores 20% (17) e médicos 12% (11). Os setores de maior ocorrência da violência foram emergência 30% (45) e clínica médica 29% (44). Conclui-se que a categoria que mais sofre com violência no trabalho são os enfermeiros; a violência psicológica juntamente com seu subtipo agressão verbal são as que mais acometem os trabalhadores, sendo o paciente o principal perpetrador. A emergência é o setor de maior ocorrência, os trabalhadores ao reagirem à violência psicológica tentam fingir que nada aconteceu ou ficam sem reação e no caso da física tentam defender-se fisicamente. As maiores repercussões da violência são psicológicas e os empregadores pouco fazem perante esta situação, remetendo, assim, a necessidade de mais estudos impactantes que promovam reflexão por parte de todos os envolvidos nessa problemática.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }