@PHDTHESIS{ 2016:1105849533, title = {Cárie dentária em mulheres no pós-parto imediato: aspectos de interesse}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1398", abstract = "Doenças bucais não tratadas podem comprometer a saúde da gestante e do seu bebê. Neste sentido, estudos voltados para a compreensão de todos os fatores que influenciam a prevalência da cárie dentária em gestantes, bem como os reflexos da doença na gestação são imprescindíveis para o planejamento de estratégias de promoção e prevenção em saúde bucal. Esta Tese estudou aspectos relacionados à cárie dentária em mulheres no pós-parto imediato, a partir dos dados provenientes do Projeto Multicêntrico Geravida, dando origem a dois artigos originais. O primeiro artigo consta no Capítulo I deste trabalho e tem por título: “Hiperglicemia e fatores associados à carie dentária na gestação”. O objetivo deste trabalho foi estudar, retrospectivamente, em mulheres no pós-parto imediato, os fatores associados à cárie dentária na gestação, e verificar se as puérperas com hiperglicemia apresentam mais cáries dentárias que as com glicemia normal. A amostra totalizou 297 mulheres. A cárie foi registrada como presente quando uma lesão de fóssula, fissura ou de superfície lisa tinha uma cavidade evidente, esmalte socavado, ou um amolecimento detectável do assoalho ou das paredes. Os dentes restaurados que tinham uma ou mais áreas com lesão de cárie foram considerados cariados. Registrou-se também os dentes restaurados e sem cárie e os perdidos por cárie. O biofilme oral foi avaliado por meio do índice de placa visível e a glicose no sangue, através do teste Hb A1c. Características socioeconômicas, de hábitos nocivos e de saúde bucal foram obtidas através de questionários estruturados. Também foram coletadas informações dos prontuários das mulheres. A análise dos resultados mostrou que mais da metade das puérperas (66%) apresentaram lesões de cárie e que esta não está associada à hiperglicemia na gravidez (p = 0,386). O modelo de regressão logística hierarquizado mostrou que as variáveis escolaridade materna ≤ 8 anos de estudo (OR ajustado = 2,40 [IC 1,19 – 4,82]), ter filhos anteriores (OR ajustado = 1,81 [IC 1,08 – 3,03]), uso do fio dental (OR ajustado = 048 [IC 0,27 – 0,86]) e índice de placa visível ≥ 30% (OR ajustado = 1,83 [IC 1,05 – 3,20]) estão associados à presença de cárie na gestação. O segundo trabalho consta no Capítulo II e tem por título: “Cárie dentária materna: existe associação com a prematuridade?” cujo objetivo foi averiguar a relação entre cárie dentária e prematuridade. A amostra foi composta por 279 puérperas, sendo que 91 tiveram partos prematuros e 188 partos a termo, respeitando a proporcionalidade de 1 caso para 2 controles. Os dados foram coletados por meio de questionários, informações dos prontuários e exame clínico intra-bucal, que abrangeu o registro de cárie dentária de acordo com os critérios da OMS e índice de placa visível. Os resultados deste estudo mostraram que a cárie dentária não está associada à prematuridade (OR = 1,08, p = 0,90). A presença de cárie foi identificada em 62,3% das mulheres com desfecho positivo e em 62,5% das mulheres com desfecho negativo. Além da cárie da dentária, este trabalho analisou outros fatores associados com o nascimento prematuro, encontrando associação da prematuridade com a escolaridade materna (OR = 2,56, p = 0,010), o baixo peso ao nascer (OR = 12,18 p ˂ 0,001), e a hipertensão arterial (OR = 2,32, p = 0,019). Os resultados deste trabalho de Tese chamam a atenção para a elevada prevalência de cárie dentária em grávidas e para a necessidade de compreensão dos fatores que influenciam os mecanismos responsáveis por este fenômeno.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA I/CCBS} }