@MASTERSTHESIS{ 2016:958754130, title = {Cultura de Segurança do Paciente na Ótica da Enfermagem em uma Unidade de Transplante Renal}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1382", abstract = "A cultura de segurança do paciente no ambiente hospitalar é elencada como um dos fenômenos que pode proporcionar um cuidado eficaz e seguro. Há necessidade de que a cultura de segurança seja mensurada, a fim de determinar os pontos fortes e frágeis para a segurança do paciente. Objetivou-se avaliar a cultura de segurança do paciente a partir da percepção da equipe de enfermagem em uma Unidade de Transplante Renal. Este é um estudo descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa, realizado com 25 participantes, na Unidade de Transplante Renal de um hospital público de ensino, na cidade de São Luís, Maranhão. A coleta de dados ocorreu entre os meses de maio e junho de 2015, por meio da aplicação do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture - HSOPSC. Utilizou-se a estatística descritiva para classificar as dimensões em áreas fortes e frágeis, e a estatística inferencial para testar a confiabilidade do instrumento Alpha de Cronbach. Utilizou-se para as características dos participantes o teste Qui-Quadrado, média e frequência, e na correlação das dimensões o Coeficiente de Spearman. O estudo considerou integralmente os preceitos éticos e legais da Resolução nº 466/12. O Alpha de Cronbach calculado variou de 0.13 a 0.97, demonstrando confiabilidade do instrumento. Em relação aos participantes, a maioria eram enfermeiras - 10 (40%); sexo feminino - 23 (92%); 12 concluíram pós-graduação lato sensu (48%), 9 tinham (36%) entre 36 e 40 anos, 11 trabalham na instituição de 11 a 15 anos (44%), 12 possuem entre 11 e 15 anos na unidade (48%) e 20 trabalham de 20 a 39 horas por semana (80%). Quanto à classificação na variável Unidade de trabalho, a dimensão “Trabalho em equipe dentro das unidades” apresentou o maior percentual de respostas positivas - 100 (77%), sendo considerada a única área de força para a segurança do paciente. Já a área predominantemente frágil para a segurança do paciente foi a dimensão “Respostas não punitivas aos erros”, em que, de 75, 24% responderam positivamente. Em relação à variável Organização hospitalar, apenas a dimensão “Transferências internas e passagens de plantão” retratou resultado mais elevado, de 100 (57%) com respostas positivas. Para a variável Medidas de resultados, as duas dimensões apresentaram percentuais prementemente negativos, “Percepção geral da segurança do paciente” com 100 (45%) e “Frequência de eventos notificados” com o percentual mais negativo de todas as dimensões, correspondendo a 75 (58%). Quanto à correlação mais significativa, foi evidenciada entre as variáveis Unidade de trabalho e Estrutura organizacional, na associação da dimensão “Aprendizado organizacional e melhoria contínua” com “Trabalho em equipe entre as unidades” (r  = 0,70453,  - valor = <0. 0001). O estudo destacou a existência de uma cultura de punição e culpa, subnotificação de eventos e sobrecarga de trabalho, os quais constituem os principais desafios para o cuidado seguro.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }