@PHDTHESIS{ 2016:2010851930, title = {Cárie precoce da infância na perspectiva binômio mãe/filho: transmissibilidade de microorganismos ou hábitos de saúde compartilhados?}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1368", abstract = "Introdução: Diversos fatores de risco estão associados à CPI, dentre eles os S.mutans, apontados como responsável pelo início da doença; a saliva materna, como principal fonte de infecção primária para o filho, os fatores socioeconômicos, os hábitos de dieta e de higiene bucal compartilhados no ambiente familiar. Assim sendo, esta tese foi dividida em dois capítulos: O capítulo I teve como objetivo, analisar a contaminação de S.mutans na mãe mediado pela contaminação de S.mutans no filho em associação com a CPI. O capítulo II teve como objetivo analisar a associação entre o consumo de açúcar de adição pela mãe e a frequência do consumo de açúcar de adição pelo filho. Métodos: A amostra foi composta por 697 pré-escolares de 24 a 71 meses de idade e suas mães. As mães responderam a um questionário sobre saúde geral e bucal da mãe e do filho e questionário de frequência alimentar (QFA), para avaliar a dieta do binômio e o consumo de açúcar de adição pela mãe e consumo de açúcar de adição pelo filho. Mães e filhos foram submetidos a um exame clínico bucal para aferição do índice de cárie (CPOD/ceo), IPV, ISG, análise antropométrica da circunferência da cintura da mãe e exame microbiológico da saliva em 400 pares mães/filhos. Foi elaborado um modelo teórico baseado em diagramas causais (DAGs) que permite o controle de fatores de confusão da forma mais adequada e ao mesmo tempo evita ajustes desnecessários para mediadores mães/filhos. Para o Artigo 1, dois modelos foram sugeridos, ajustados e analisados: um modelo de efeito total e outro modelo de efeito mediado da associação entre contaminação de S. mutans materna e CPI. O teste paramed foi usado para quantificação da proporção do efeito da contaminação de S. mutans materna mediada pela contaminação por S. mutans no filho na CPI. Para o artigo 2, foram sugeridos dois modelos para o estudo da associação entre o consumo de açúcar de adição pela mãe e o consumo de açúcar de adição pelo filho: um modelo de Efeito 1 e um modelo de Efeito 2. A análise de regressão multinomial foi usada para testar os modelos, baseados nos DAGs. Modelo estrutural marginal foi estimado pela ponderação pelo inverso da probabilidade do consumo da exposição, para avaliar a associação entre consumo de açúcar de adição pela mãe e consumo de açúcar de adição pelo filho. Estimou-se o razão de prevalência (RP) e os respectivos intervalos de confiança (IC 95%), a um nível de significância de 5%. Resultados: No modelo de efeito total, foram associadas à CPI, a presença de alta colonização de S. mutans na mãe, as maiores medidas da circunferência da cintura materna; IPV materno; idade da criança ≥ 4 anos e maior frequência de consumo de açúcar pelo filho. No modelo de efeito mediado, a alta colonização materna permaneceu associada à CPI. O teste paramed mostrou a proporção do efeito mediado de 33% da contaminação materna de S. mutans pela contaminação no filho de S. mutans na CPI. No modelo de efeito 1, o segundo e terceiro tercil do consumo de açúcar de adição pela mãe foram associados o segundo tercil do consumo de açúcar de adição pela filho; da mesma forma o segundo e terceiro tercil de consumo pela mãe foram também associados ao terceiro tercil do consumo de açúcar de adição pelo filho. No modelo de efeito 2, todas essas variáveis de consumo maternas também foram associadas aos maiores tercis de consumo do filho; ainda a CC materna ≥88cm também foi associada ao maior tercil de consumo de açúcar pelo filho. No modelo estrutural marginal, o consumo de açúcar de adição pela mãe foi associado ao consumo de açúcar de adição pelo filho. Conclusões: A contaminação de S. mutans no filho media apenas parcialmente a associação da contaminação de S. mutans da mãe na CPI. Outros fatores devem ser considerados no binômio mãe-filho, como hábitos alimentares, práticas de higiene bucal e a história da cárie no ambiente familiar. O consumo de açúcar pela mãe e o maior risco metabólico materno parecem explicar o consumo de açúcar de adição pelo filho na primeira infância.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA I/CCBS} }