@PHDTHESIS{ 2017:880071325, title = {O ciberespaço e as reconfigurações burocráticas: a experiência atual}, year = {2017}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1358", abstract = "Esta tese analisa como ocorreu a reconfiguração da burocracia estatal com a introdução das tecnologias da informação e da comunicação – TICs – no Estado brasileiro. Parto da contextualização desse momento através do histórico do “capitalismo cognitivo” e da “reforma do estado brasileiro de 1995”, por serem estes dois fatos que levaram o Estado brasileiro a introduzir as TICs em suas rotinas burocráticas, reconfigurando-as. Esta mudança que acontece nas rotinas, leva os trabalhadores do Estado a se adaptarem à introdução das TICs em seus processos de trabalho. Isso gera uma hierarquização mediante os diversos níveis de adaptação que se encontram na burocracia. Há, portanto, aqueles burocratas que não se adaptaram e saem do Estado, seja por aposentadoria, ou programas de demissões voluntárias, e não se sentem capazes de renovar o seu conhecimento, ou mesmo não têm interesse. Outro tipo de burocrata é aquele que não consegue se adaptar, mas continua no serviço público, porém, solicita a ajuda de outro, criando as microrrelações de poder, além de retardar a realização da tarefa. Essa relação foi chamada por Crozier (1981) de “poder do perito”, que é o poder daquele que conhece. Por fim, da categorização dos burocratas adaptados, são aqueles que desenvolvem as habilidades necessárias para realização das rotinas burocráticas reconfiguradas. Além dos burocratas adaptados, baseando-se na teoria dos ciborgues de Haraway (2000), identifica-se outra categoria de burocratas, aqueles que chegam ao Estado já inseridos no ciberespaço, são eles, os ciberburocratas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL/CCSO} }