@MASTERSTHESIS{ 2006:207855825, title = {SUSCEPTIBILIDADE DOS ECOSSISTEMAS CONTINENTAIS DA BAIXADA MARANHENSE AOS EFLUENTES ATMOSFÉRICOS LIBERADOS POR SÃO LUÍS MA: ESTUDOS DE CASO DE PINHEIRO E VIANA}, year = {2006}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1217", abstract = "No Maranhão, estudos sobre a química atmosférica ainda são escassos, com apenas um registro para a região da Lagoa do Caçó, em Primeira Cruz. Apesar de ainda ser uma cidade em desenvolvimento, com moderado crescimento urbano e insipiente taxa de industrialização, a implantação de complexos siderúrgicos em São Luís - como o da Indústria de Alumínio do Maranhão (ALUMAR) e da usina de pelotização e produção de placas de aço (em fase de instalação) da Companhia Vale do Rio Doce - aumenta na região o potencial de emissão de partículas e gases para a atmosfera, que podem contribuir para a alteração das características da chuva e o equilíbrio ecológico de áreas sensíveis como a Baixada Maranhense, devido à localização geográfica desta e às condições meteorológicas do Estado. Estas circunstâncias ressaltam a necessidade de se verificar o potencial que as emissões liberadas pela atividade urbano-industrial da ilha exercem sobre os ecossistemas da Baixada. A maioria das regiões estudadas neste trabalho (Panaquatira, Cajueiro e Pinheiro) teve como influência principal na água da chuva os íons de origem marinha, situação já esperada devido à localização próxima ao litoral. Os pontos de amostragem situados em São Luís (Panaquatira, Cajueiro e Coqueiro) apresentaram eventos de deposição ácida em 46,57% das amostras. Entretanto, ao se considerar o valor 5,0 como limite inferior de pH para águas de chuva acidificadas por processos naturais, apenas 16,44% das amostras apresentaram elevada acidez, em Cajueiro e Coqueiro, indicando que os processos urbano-industriais de São Luís estariam afetando negativamente o pH das chuvas dessas regiões. Dentre os íons, fluoreto teve suas maiores concentrações em Cajueiro e Coqueiro, possivelmente devido às suas localizações próximas da Companhia Vale do Rio Doce e da ALUMAR, respectivamente, indústrias por natureza potenciais emissoras deste elemento para a atmosfera. Embora tenham apresentado eventos isolados de deposição ácida, Pinheiro e Viana receberam, predominantemente, eventos de deposição com pH acima do esperado (5,6) para ambientes naturais. Tal fato pode ter sua origem nos altos teores de amônio encontrados nas amostras de chuva dessas regiões, provavelmente em decorrência da criação extensiva de animais, que liberam grandes quantidades desse composto para a atmosfera através dos seus dejetos. Os solos estudados na Baixada Maranhense mostraram uma grande suscetibilidade à acidez a partir do cálculo da carga crítica parcial (CCP). Ainda que não estejam ocorrendo fenômenos de deposição ácida nesses locais, os altos teores de amônio podem ser prejudiciais ao solo, uma vez que sais de amônio, formados a partir da reação de NH4+ com compostos ácidos na atmosfera, podem liberar mais H+ do que a deposição ácida propriamente dita.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS/CCBS}, note = {OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA} }