@MASTERSTHESIS{ 2008:290869082, title = {FORAMINÍFEROS DE MANGUEZAIS ASSOCIADOS AO ESTUÁRIO DO RIO MAPARI, MUNICÍPIO DE HUMBERTO DE CAMPOS (MA): BASES ECOLÓGICAS PARA A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL.}, year = {2008}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1208", abstract = "Foraminíferos da zona entre-marés são amplamente reconhecidos como eficientes ferramentas para a reconstrução de variações do nível relativo do mar no Holoceno. São também usados para detectar padrões de circulação e diagnosticar as características físicas e químicas das massas d água em ambiente estuarino, revelando as condições dominantes desse ecossistema. Neste trabalho, foram coletadas amostras de sedimento superficial para estudo das associações de foraminíferos recentes, em uma porção estuarina da bacia do rio Mapari, município de Humberto de Campos (MA), Brasil, de duas formas: (1) dezesseis amostras coletadas ao longo de um perfil transversal a um manguezal na Ilha do Gato, próximo ao encontro do rio Mapari com a Baía de Tubarão, partindo da planície lamosa ao apicum; (2) dezenove amostras ao longo do rio Mapari, partindo da Ilha do Gato, com salinidade euhalina, até o povoado Rampa, onde a salinidade é zero. No perfil Ilha do Gato, foram feitas medições de salinidade e pH, e foi calculado o tempo de exposição subaérea (TES) em cada ponto, além de medições de altura e DAP dos principais indivíduos arbóreos. A salinidade varia variou de euhalina a hiperhalina (máximo de 56 ), e não demonstrou nenhuma relação com o TES. Foi observado o domínio da subordem Rotaliina em quase todo o perfil, de forma que não foi encontrada zonação altimétrica das associações de foraminíferos. Oito dos dezesseis pontos, entretanto, foram coletados na borda de um pequeno canal de maré que acompanha o perfil, sendo que, considerando apenas eles, há uma zonação em dois compartimentos, sendo o inferior, com 6 amostras (TES variando de 36,46% a 58,51%), dominado por Elphidium gunteri, e o superior, com 2 amostras (TES variando de 61,95% a 75,27%), dominado por Arenoparrela mexicana. No rio Mapari, foram feitas medições de salinidade e pH (superficial e de fundo para ambos), e foi verificada a composição florística das margens do canal, com especial atenção para as espécies do gênero Rhizophora. Estas espécies se distribuem segundo o gradiente de salinidade, que variou do euhalino à água doce. Quatro ecofácies foram definidas: (1) ecofácies 1, agrupando as 6 amostras mais próximas da Baía de Tubarão, com salinidade polihalina-euhalina, altos índices de diversidade (H variando de 1,44 a 2,23 e D variando de 0,48 a 0,69), domínio de Elphidium gunteri e Nonion sp., presença significativa de Ammonia tepida, Quinqueloculina seminulum e Arenoparrela mexicana, e domínio quase exclusivo de Rhizophora mangle; (2) ecofácies 2, agrupando as cinco amostras da seqüência, com salinidade mesohalina-polihalina, domínio de Nonion sp. e E. gunteri, e coexistência de R. mangle, R. harrisonii and R. racemosa; (3) ecofácies 3, agrupando cinco amostras, com salinidade variando de água doce a mesohalina, amplo domínio de Miliammina fusca, e ocorrência de Rhizophora harrisonii e Rhizophora racemosa; (4) ecofácies 4, agrupando 3 amostras, em ambiente de água doce, onde foraminíferos são virtualmente ausentes. As associações de foraminíferos se mostraram uma eficiente ferramenta para reconhecimento das condições dominantes do complexo ambiente estuarino, onde os parâmetros abióticos são muito variáveis.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS/CCBS}, note = {OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA} }