@MASTERSTHESIS{ 2008:844937863, title = {AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE BIOFÍSICA DO SOCIOECOSSISTEMA SÃO LUIS, ATRAVÉS DO ÍNDICE PEGADA ECOLÓGICA.}, year = {2008}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1205", abstract = "Os 7,4 bilhões de hectares de terras ecologicamente produtivas disponíveis para o uso humano vêm diminuindo de forma abrupta, desde o século passado e, mais intensamente, nas últimas décadas, devido principalmente, ao aumento significativo da população humana mundial e do consumo produzido por esta. Diante dessa constatação, o conceito de sustentabilidade passou a fazer parte das agendas científicas, econômicas, sociais e políticas mundiais, donde indicadores e índices ambientais e de sustentabilidade foram criados com o objetivo de mensurar a produção e o consumo dos elementos naturais essenciais à vida, acompanhar seus níveis de perda/degradação para minimizar, substituir ou otimizar sua utilização. A Pegada Ecológica (WACKERNAGEL & REES, 1996) é um desses índices de sustentabilidade criado em 1996, reconhecido como analítico e educacional, que mede quanto de área de terra e mar são necessários para atender o consumo de produtos e serviços de uma população, de um processo ou de um individuo. Seus resultados são comparados com a área bioprodutiva disponível e expressam-se em termos de saldo ou déficit ecológico. As cidades são reconhecidas como desempenhando papel decisivo no desenvolvimento da civilização, inclusive porque mais da metade da população mundial, algo entre 58 e 61%, vive nelas. São Luís enquadra-se nos processos dinâmicos e históricos ocorridos no Brasil e no mundo, com uma taxa média de crescimento anual maior que a do Brasil e que a do Nordeste para o período de 1991-2000. O objetivo maior deste trabalho é estabelecer o índice de sustentabilidade Pegada Ecológica do município de São Luís nos anos 2000 e 2004, avaliando a sustentabilidade biofísica desse socioecossistema urbano através da análise do consumo de combustíveis, água, eletricidade, alimentos, madeira, da determinação das emissões de CO2, gás de efeito estufa, e das áreas naturais produtivas necessárias para sustentar e para assimilar os resíduos sólidos gerados. Além disso, busca comparar o resultado obtido com os de outros municípios do Brasil onde este índice já foi estabelecido, estimar a contribuição municipal às mudanças ambientais globais e contribuir para melhorar o planejamento, manejo e a geração de políticas. Foram acrescidas, a titulo de maior conhecimento sobre o socioecossistema, a análise do CO2 seqüestrado por um corpo d água (rio Bacanga) e o índice de preservação ambiental da área. Como resultado, São Luís apresenta-se em déficit ecológico, necessitando para manutenção de suas atividades de uma área cerca de 20 vezes maior que a disponível. O elemento que mais contribuiu para esse resultado foi o consumo de combustíveis e o que menos influenciou foi o de água. Foram emitidas, em decorrência apenas do consumo de combustíveis, cerca de 2.087.179,546 toneladas de CO2 para a atmosfera nos anos do estudo. Assim, diante do crescimento populacional, que provoca diminuição das áreas de proteção ambiental que prestam serviços ecológicos de manutenção da vida, faz-se necessário que os gestores públicos e cada cidadão ludovicense, revejam seus hábitos de consumo, primem pela utilização de tecnologias ambientalmente corretas e pela preservação dos ecossistemas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS/CCBS}, note = {OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA} }