@MASTERSTHESIS{ 2008:1331890744, title = {AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BACANGA (SÃO LUÍS MA) COM BASE EM VARIÁVEIS FÍSICO-QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E POPULACIONAIS: SUBSÍDIOS PARA UM MANEJO SUSTENTÁVEL}, year = {2008}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1201", abstract = "As pressões advindas do aumento da urbanização têm causado graves prejuízos ambientais. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar a qualidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Bacanga, que representa uma das bacias mais degradadas da ilha de São Luís (Maranhão). O trabalho consistiu em análises de indicadores físico-químicos, biológicos e populacionais. Para realização do mesmo, efetuaram-se coletas bimestrais de água em seis pontos, no período de outubro/2007 a junho/2008, a fim de se caracterizar as seguintes variáveis hidrológicas: profundidade, transparência, temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido, material em suspensão e nutrientes (amônia, nitrato e fosfato). Comunidades de peixes foram utilizadas como bioindicadores da qualidade ambiental, sendo as capturas realizadas em cinco pontos no mesmo período de amostragem das variáveis hidrológicas. Questionários foram aplicados à população moradora e aos pescadores da bacia, para caracterização sócio-econômico-ambiental da área. Observou-se que a profundidade é mais elevada nas proximidades da Barragem, enquanto os valores de pH estiveram reduzidos durante o período chuvoso. A transparência e o material em suspensão não revelaram nenhum padrão de variação. A temperatura provavelmente esteve relacionada ao horário das coletas, enquanto a salinidade foi mais elevada nos pontos próximos à foz. A amônia e o fosfato apresentaram altas concentrações no rio das Bicas, enquanto o oxigênio dissolvido revelou os valores mais baixos para esse ponto, o qual consiste em depositário de esgoto da ilha de São Luís. Houve formação de quatro grupos pela análise de componentes principais, sendo que amônia, nitrato, pH, salinidade, profundidade e fosfato foram as variáveis mais representativas. A comunidade ictiofaunística esteve representada por 3.682 indivíduos distribuídos em 36 espécies, sendo estas agrupadas, por similaridade, em três grupos, definidos possivelmente em função do gradiente de salinidade da água. A diversidade não demonstrou padrão definido, não permitindo inferir sobre o estresse ambiental, embora tenham ocorrido valores reduzidos para a mesma. O método ABC classificou o ambiente como sem perturbação (igarapé do Coelho), moderadamente perturbado (Barragem e Gapara) e perturbado (igarapés do Jambeiro e Mamão), enquanto o índice de integridade biótica classificou o ambiente nas categorias de muito pobre a pobre . O perfil dos moradores da bacia revelou a precariedade dos serviços de esgotamento sanitário e de coleta do lixo, sendo que os problemas mais citados foram: lixo, esgoto, queimadas e desmatamento do mangue. Com relação à caracterização dos pescadores da área, os peixes mais pescados são peixe-prata, tainha, bagre, sardinha e tilápia. A maioria adquire até 5 kg de peixe por dia de pescaria, sendo estes destinados à venda e ao consumo. A renda obtida com a atividade pela maior parte dos entrevistados fica entre R$ 200,00 e R$ 400,00. Segundo a maioria deles, a pesca piorou nos últimos anos, sendo a poluição e a barragem os problemas mais prejudiciais à mesma. Como sugestão para melhoria da atividade pesqueira, destacou-se a fiscalização da abertura das comportas da barragem. Apesar da reduzida qualidade ambiental no Bacanga, essa bacia ainda revela importância para os pescadores. Os cenários propostos para a pesca apontam um investimento voltado para a sustentabilidade como alternativa mais viável para o local.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE DE ECOSSISTEMAS/CCBS}, note = {OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA} }