@MASTERSTHESIS{ 2007:1704478995, title = {Evolução clínica e laboratorial de crianças nascidas de mães HIV positivas, com ênfase no uso do protocolo ACTG 076}, year = {2007}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1194", abstract = "A transmissão vertical constitui a principal via de infecção infantil pelo vírus HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana) e é responsável por cerca de 80% a 90% dos casos de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida) em crianças no Brasil e no mundo. A transmissão vertical tornou-se o principal alvo da profilaxia com o Protocolo ACTG 076 (AIDS Clinical Trial Group), que implica na utilização da Zidovudina durante a gestação, parto e recém nascido. A presente pesquisa tem como objetivo estudar a evolução clínica e laboratorial de crianças nascidas de mães HIV Positivas, no Serviço de Assistência Especializada para HIV/AIDS Pediátrico do Hospital Universitário Materno Infantil - da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), destacando-se o relato de uso do Protocolo ACTG 076, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Foram coletadas informações dos prontuários, através de ficha protocolo com dados relativos à identificação, evolução clinica e laboratorial de 181 crianças selecionadas pelos critérios de inclusão (filhos de mães sabidamente HIV /AIDS e que tiveram definição de caso ao longo do seguimento até 30 de junho de 2006). O diagnóstico materno se deu após o parto em 36,5% dos casos, sendo que em 54,7% o protocolo ACTG 076 não foi usado na gestação ou no parto e em 49,2% não foi usado no período neonatal. O parto vaginal ocorreu em 40,3% das mães e o aleitamento materno foi utilizado em 38,1% das crianças. O uso do Protocolo ACTG 076 de modo completo (em todas as fases preconizadas) foi observado em 15,5%, modo parcial apenas no recém nascido em 5,5%, parcial apenas na gestação e/ou parto 1,1% e uso incompleto em 23,7%; 45% não usaram o protocolo em nenhuma das fases de profilaxia. Das crianças que desenvolveram AIDS (41,9%), observou-se 12,1% de casos classificados na categoria clínica A, 13, 7% na categoria B e 10% na categoria C e evoluíram com variedades de sinais e sintomas sendo os mais freqüentes: hepatomegalia, esplenomegalia, adenomegalia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e infecções de vias aéreas superiores. O ELISA anti-HIV, a carga viral e a contagem de Linfócitos T CD4+ não foi feito rotineiramente em sua grande maioria na primeira consulta. O diagnóstico de infecção foi primordialmente feito a partir do ELISA e de exames confirmatórios, não se contando com a carga viral. A contagem de linfócitos ficou restrita a classificação do caso de AIDS e seguimento de tratamento. Assim, na presente pesquisa, observaram-se vários fatores relevantes que demonstram os avanços obtidos na redução da transmissão vertical pelo HIV, mas alertam também para a importância da manutenção contínua das ações de intervenção, fundamentalmente com melhoria na organização dos serviços de referência para atendimento e realização de exames.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }