@MASTERSTHESIS{ 2012:1812117598, title = {AVALIAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO ATENDIDOS EM SERVIÇO ESPECIALIZADO DE GENÉTICA MÉDICA, SÃO LUÍS-MA}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1177", abstract = "INTRODUÇÃO: A deficiência intelectual (DI) ocorre em 2 a 3% da população e tem etiologia heterogênea (genética, ambiental ou multifatorial). O diagnóstico de DI requer uso de instrumentos validados, indisponíveis para crianças com idade inferior a 5 anos, para os quais reserva-se o termo atraso global do desenvolvimento (AGD). É imprescindível a avaliação especializada das pessoas com AGD/DI, isolado ou sindrômico, bem como a obtenção de um panorama detalhado dos fatores que possam se associar ao seu aparecimento. OBJETIVOS: Analisar os casos de AGD/DI em crianças e adolescentes que frequentaram a APAE São Luís descrevendo as características sociodemográficas, as condições da gestação, do parto, do recém-nascido, da evolução clínica e do acompanhamento. METODOLOGIA: Estudo quantitativo descritivo do tipo transversal. Foi realizada coleta de dados primários dos 156 pacientes atendidos no serviço de Genética Médica desta instituição em dezembro de 2009 a dezembro de 2010 e, utilizados Windows Excel Microsoft Office 2008 para tabulação e Epi Info 3.5.1 para cálculo de frequências simples. RESULTADOS: Foram observados: idade média de 36 meses, razão entre os sexos masculino e feminino de 1,2:1; deslocamento periódico para a capital, em 20% dos casos; consanguinidade parental de 4,5%; casos semelhantes na família em 7%. As mães: maioria entre 20 e 34anos, do lar, com pelo menos o Ensino Fundamental Completo e até duas gestações. Gestação: início do pré-natal até o terceiro mês em 63,5% (só 11% ainda no primeiro mês); 14% de exposição ao etanol, maioria nega exposição ao tabaco ou a fármacos impróprios; em 60%, houve intercorrências; em 17,3%, diagnósticos pré-natais de malformações ou infecções congênitas. Parto: 88,5% em hospital; 72% a termo e 21,8% pré-termos; via vaginal em 54,5% e cesárea em 35,3%; apresentação cefálica em 86%. Condições do recém-nato: 39% tem suspeita de hipóxia; 46,8% necessitaram de internação em UTI e, 44,5% estiveram internados por mais de oito dias. Anomalias do sistema nervoso central (SNC) foram encontradas em 61,5%, incluindo aquelas que puderam ser observadas pelas simples medida de perímetro cefálico - microcefalia (50%), macrocefalia (5%). A maioria não teve acesso aos exames complementares fundamentais à investigação diagnóstica (imagem de SNC, cariótipo, avaliação auditiva e oftalmológica). CONCLUSÕES: Reitera-se a carência de estudos sobre o tema; a iniquidade do acesso ao diagnóstico e ao tratamento; a necessidade de qualificação da assistência ao pré-natal e ao parto e, da implementação de fato da Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }