@MASTERSTHESIS{ 2012:1467186267, title = {AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E LABORATORIAIS COMO FATORES PREDITIVOS NO PERÍODO DE INDUÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM LEUCEMIAS AGUDAS}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1163", abstract = "Introdução: Seguindo os conceitos da classificação da OMS para as leucemias agudas, vários estudos tentam identificar características clínicas, biológicas e laboratoriais que se correlacionam com o prognóstico, objetivando incorporá-las dentro do sistema de classificação de risco usado para definir a estratégia terapêutica. Este trabalho foi realizado posto não haver nenhum estudo em nosso estado correlacionando as características clínicas e laboratoriais específicas às variáveis imunológicas como fatores preditivos no tratamento de pacientes com leucemias agudas. Objetivo: Avaliar o valor preditivo de diferentes marcadores em SP (sangue periférico) e MO (medula óssea) no período de indução do tratamento e sobrevida livre de doença em pacientes com leucemias agudas. Metodologia: Foram avaliados 110 pacientes com diagnóstico de leucemia aguda por imunofenotipagem. Em SP foram analisados: o percentual de blastos, a contagem de leucócitos e plaquetas e dosagem de hemoglobina; e o percentual de blastos em MO, todos ao diagnóstico e após o tratamento, a fim de avaliar a resposta terapêutica. Resultados: Dos 110 pacientes 61,82% eram do sexo masculino. A maioria (80,9%) estava enquadrada na faixa etária infanto-juvenil. Quanto aos subgrupos de leucemias agudas 61,82% dos pacientes eram portadores de LLA tipo B, 12,73% de LLA tipo T e 25,45% de LMA. O percentual de blastos em MO e SP para cada um dos sub grupos de leucemia, no período de indução do tratamento não demonstrou diferença significativa, por outro lado, em estudo comparativo entre os sub grupos de leucemia, houve diferença no seu padrão de apresentação ao diagnóstico. Para as LLA -T a contagem de plaquetas no dia inicial do período de indução (D0) demonstrou diferença significativa para os pacientes que apresentaram recidiva após o período de indução. Em relação às LMA, os pacientes com menor dosagem de hemoglobina no D0 apresentaram significativa tendência à recidiva após o período de indução. A recuperação da contagem de plaqueta para LLA B no último dia do período de indução do tratamento a valores acima de 100.000/mm³ apontou para a não recidiva da doença no período de acompanhamento. Conclusão: O percentual de blastos em SP ou MO não demonstraram ter valor preditivo em relação à remissão de cada um destes grupos de leucemias na fase de indução do tratamento. A contagem de plaquetas abaixo de 100.000/mm3 nas LLA - T ao D0 parecem ter valor preditivo para recidiva da doença após o período de indução do tratamento. Para as LMA, os pacientes com menor dosagem de Hb no D0 apresentaram maior tendência à recidiva após o período de indução. A expressão do antígeno CD10 ao diagnóstico da doença deva ser um marcador de bom prognóstico para remissão da doença na fase de indução do tratamento. Para as LLA B, contagens de plaquetas acima de 100.000/mm3 ao D29 demonstraram valor preditivo para manutenção de não recidiva da doença após D29.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }