@MASTERSTHESIS{ 2012:1266369826, title = {RESULTADOS PERINATAIS NA GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES PRECOCES NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS MA}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1160", abstract = "A gravidez na adolescência precoce (10-14 anos), pouco estudada, tem sido associada a resultados obstétricos adversos. Objetivo: Identificar as características socioeconômicas e demográficas das adolescentes precoces, bem como verificar a associação da gravidez nessa faixa etária com resultados perinatais. Métodos: Trata-se de estudo seccional, descritivo e analítico que faz parte de uma coorte de nascimentos em duas cidades brasileiras. A amostra foi estratificada com partilha proporcional ao número de partos. Foram aplicados questionários, na forma de entrevista, em mulheres após o parto, para avaliar aspectos relacionados ao recém-nascido e à mãe, como dados de identificação, socioeconômicos e demográficos, hábitos de vida, morbidades anteriores e na gestação atual e características da gravidez, pré-natal, parto e do nascimento. Foram avaliados 5.161 nascimentos na cidade de São Luís no ano de 2010. Resultados: A análise dos resultados foi multivariada por regressão logística stepwise. Entre os nascimentos analisados, 2,21% se deram em mães adolescentes precoces. A maior proporção tinha renda de 1 a 2 salários (29,46%), 66,40% estavam desempregadas, 85,54% dos partos foram em Hospitais públicos, 14,02% das crianças nasceram prematuras e 16,50% das mulheres tiveram hipertensão arterial na gestação. Apenas 2,03% não realizaram pré-natal, 13,02% consumiram cerveja durante a gravidez e 15,79% das adolescentes precoces tiveram partos pré-termos. Não foi observada associação entre a idade adolescente precoce e nenhum desfecho perinatal, exceto a faixa de 16 a 19 anos que se apresentou como proteção para o desfecho recém-nascido pequeno para idade gestacional (PIG). Conclusões: Houve uma diminuição da prevalência de gravidez na adolescência em relação à década anterior. Observou-se que a idade da mãe (adolescente precoce) não foi fator de risco independente para resultados perinatais negativos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }