@MASTERSTHESIS{ 2012:1292326180, title = {LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA E AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO ANÔMALA MIELÓIDE NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MARANHÃO}, year = {2012}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1159", abstract = "A leucemia linfóide aguda (LLA) representa a neoplasia hematológica mais frequente em crianças e adolescentes menores de quinze anos, com pico de incidência entre dois e cinco anos de idade. Diversos parâmetros têm sido avaliados quanto à sua importância na avaliação prognóstica da população pediátrica com LLA, dentre estes, a avaliação da expressão anômala mielóide no prognóstico destas patologias. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência da expressão anômala mielóide no prognóstico de crianças e adolescentes com LLA do estado do Maranhão. Foram avaliados 65 pacientes menores de 18 anos com diagnóstico de LLA assistidos no Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Belo (IMOAB), em São Luís, Maranhão. Os dados laboratoriais foram obtidos ao diagnóstico, realizado com base nos critérios morfológicos/citoquímicos e imunofenotípicos. Os demais dados foram obtidos a partir de prontuários. A amostra foi dividida em grupos com e sem expressão anômala mieloide dos antígenos CD13 e CD33 para análise com as variáveis prognósticas. Os resultados obtidos indicaram que a média de idade na amostra foi de 6,5 anos, sendo que a maioria (69,2%) se tratava de crianças do sexo masculino. A LLA-B foi o tipo mais frequente (83,1%). A porcentagem média de blastos em nossa casuística foi de 75,8% na medula óssea e de 46,6% em sangue periférico. Mais de noventa por cento (90,8%) dos pacientes apresentava morfologia do tipo L1. O perfil do hemograma indicou os valores médios de 32.373 leucócitos/mm3; 8,26 g/dl de hemoglobina e 52.498 plaquetas/mm3. A expressão anômala mielóide ocorreu em 49,2% da casuística. A classificação GBTLI-99 indicou 56,9% de sujeitos com baixo risco de recidiva. No final do período de indução do tratamento, 72,3% das crianças responderam positivamente com remissão da doença. A contagem de plaquetas foi estatisticamente inferior no grupo sem expressão anômala mielóide (33.627 plaquetas/mm3, p = 0,01) em relação ao grupo que expressou este marcador. Cerca de oitenta e nove por cento (88,9%) das crianças com LLA-B e sem expressão anômala mielóide apresentavam menos de 50.000 plaquetas/mm3 (p = 0,01). Crianças com expressão do CD33 foram significativamente mais velhas do que aquelas que não expressavam este marcador (9,4 anos, p = 0,01). Conclui-se que a contagem de plaquetas pode ser um importante parâmetro a ser analisado no prognóstico de crianças sem expressão anômala mielóide. O CD33 pode ser importante na caracterização da população com LLA e expressão anômala, já que o CD13 esteve presente em quase todos os casos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }