@MASTERSTHESIS{ 2009:238093381, title = {COLONIZAÇÃO BACTERIANA NASAL EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS E SUAS MÃES EM DUAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL}, year = {2009}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1144", abstract = "A colonização bacteriana ocorre logo após o nascimento e, dependendo do ambiente onde se encontra o recém-nascido, poderá ocorrer com bactérias consideradas da microbiota normal ou por bactérias resistentes aos antibióticos. Uma vez colonizado, a qualquer momento, a depender de fatores como baixa imunidade, proteção de pele inadequada, exposição a procedimentos invasivos, tempo de permanência em Unidades de Terapia Intensiva, o recémnascido poderá ser infectado com a bactéria que o coloniza. Objetivando conhecer a microbiota nasal de recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e de suas mães, desenhou-se o presente estudo, transversal, analítico onde se estudou 69 duplas de recém-nascidos e suas mães. Foram colhidos swab nasal de todos os recémnascidos internados na UTIN da Maternidade Marly Sarney e do Hospital Universitário Materno-Infantil, no período de abril a setembro de 2008, com peso entre 1200 e 1800g. Foram excluídos do estudo os recém-nascidos com ostomias, cateteres, infecção de pele, sindrômicos, gemelares, pós-operatório e com drenagens, assim como aqueles cujas mães apresentavam lesão de pele ou não estivessem presentes no momento da coleta dos swabs. A microbiota nasal das mães mostrou-se predominantemente sensível à oxacilina, sendo representada por 48% de Staphilococcus aureus (MSSA) e 29% de Staphilococcus coagulase negativo (SCoN), enquanto que os recém-nascidos estavam colonizados por Staphilococcus resistentes à oxacilina, assim distribuídos: 44% de MRSA e 22% de SCoN. Portanto, o presente estudo demonstra que os recém-nascidos internados nas unidades de terapia intensiva pesquisadas, albergam precocemente o MRSA e SCoN resistente, o mesmo não ocorrendo com suas mães. Entretanto as mães apresentam um percentual de 19% entre MRSA (13%) e SCoN resistentes (6%), podendo representar uma forma de colonização dos seus recémnascidos. Também foi verificada associação estatística, com risco relativo de 1,65 entre o uso de antibiótico pela mãe e a colonização do recém-nascido por Staphilococcus multirresistente. Concluiu-se que o conhecimento da flora colonizadora nasal materna e dos recém-nascidos poderá orientar aos profissionais de saúde quanto às medidas específicas de prevenção e vigilância epidemiológica. Estudos complementares como a genotipagem dos Staphilococcus possibilitarão o conhecimento da magnitude da influência da colonização da mãe e de sua transmissão para o recém-nascido, o que orientará ações preventivas como a descolonização nasal da mãe antes do parto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }