@MASTERSTHESIS{ 2010:2116554542, title = {ESTUDO IMUNOFENOTÍPICO DAS LEUCEMIAS AGUDAS NO CENTRO ONCOLÓGICO DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO}, year = {2010}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1143", abstract = "A leucemia aguda é o tipo de câncer mais comum na infância. Para o seu diagnóstico é indispensável a utilização da imunofenotipagem, que permite definir a linhagem, o grau de maturação, e a identificação de marcadores com valor prognóstico. A avaliação da incidência dos subtipos de leucemias no mundo tem mostrado variações importantes em relação à distribuição geográfica, sexo, idade, raça e condições sociais. Este trabalho objetivou determinar o perfil imunofenotípico e a freqüência, em diferentes faixas etárias, dos subtipos de leucemias agudas de pacientes tratados no centro oncológico de referencia Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello em São Luís-Maranhão; e estudar, em crianças com Leucemia Linfóide Aguda (LLA), a relação da expressão do CD34 e de fenótipos aberrantes com fatores prognósticos. O diagnóstico das leucemias agudas foi feito com base no hemograma, mielograma, provas citoquímicas e imunofenotipagem por citometria de fluxo. Utilizou-se anticorpos monoclonais contra antígenos T (CD1a, CD2, CD3, CD4, CD5, CD7 e CD8), antígenos B (CD10, CD19, CD22, CD79a e IgM) , antígenos de diferenciação mielóide (CD13, CD14, CD33, CD64, CD117, MPO), eritróide (alfa-glicoforina), plaquetário (CD61 e CD41a), antígeno de linhagem não específica (CD45) e antígenos de células precursoras (CD34, HLA-DR). As leucemias agudas foram classificadas de acordo com os critérios da classificação Franco-Americana-Britânica (FAB) e do Grupo Europeu para Caracterização Imunológica das Leucemias (EGIL). Analisou-se 70 casos de leucemias agudas de novo no período de setembro de 2008 a janeiro de 2010, dos quais 31,4% eram em adultos e 68,6% em crianças. 22,7% dos pacientes adultos foram diagnosticados como LLA e 77,3% como leucemia mielóide aguda (LMA), sendo o subtipo LMA M0 o mais freqüente. Em crianças, 77,1% dos pacientes foram diagnosticados como LLA, 18,7% como LMA, sendo mais freqüente o subtipo LMA M4 e 4,2% como leucemia bifenotípica aguda (BAL). Entre as LLA, em crianças, a LLAB representou 72,9% dos casos e a LLA T 27,1%. O pico de incidência da LLA foi entre 1 e 4 anos. Os subtipos de LLAB mais freqüente foram LLABII (pré-pré-B, B comum), seguido do subtipo LLA BIII (pré-B). Na LLA e LMA houve expressão anômala em 45,2% e 26,9% dos casos, respectivamente. Na LLA, em crianças, não se encontrou diferença estatisticamente significante, entre os grupos com e sem expressão anômala, em relação aos parâmetros hematológicos e resposta ao tratamento. A expressão do CD34 apresentou-se com correlação negativa com o número de leucócitos e porcentagem de blastos em sangue periférico. Pode-se observar que a expressão do CD34 na LLAB parece estar associada a características de melhor prognóstico, já na LLAT observa-se o contrário. Os anticorpos utilizados foram suficientes para classificar imunologicamente os casos. A utilização da imunofenotipagem para o diagnóstico de leucemias agudas em nosso estado permitiu diagnosticar casos de LMA minimamente diferenciadas (LMA M0), bem como as LLAT ocorridas com elevada freqüência em nossa população, sugerindo que podem haver diferenças na prevalência dos subtipos FAB da LMA, assim como dos subtipos de LLA, em diferentes regiões do Brasil.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }