@MASTERSTHESIS{ 2010:1562878725, title = {FIBROMIALGIA TRAUMÁTICA E NÃO-TRAUMÁTICA: AVALIAÇÃO DO IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES}, year = {2010}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1137", abstract = "A fibromialgia é uma síndrome de origem desconhecida, caracterizada por dor músculoesqulética difusa e crônica, e presença de múltiplas regiões dolorosas, denominadas tender points (pontos dolorosos), especialmente no esqueleto axial. De acordo com a origem dos sintomas, a fibromialgia pode ser classificada em traumática e não-traumática, sendo a primeira quando existe evidência de um trauma como fator desencadeante dos sintomas. Um aspecto importante quando se estuda fibromialgia é seu impacto na qualidade de vida em pacientes e familiares. Este trabalho tem por objetivo investigar o impacto na qualidade de vida em mulheres portadoras de fibromialgia de origem traumática e não-traumática. Mulheres portadoras de fibromialgia foram selecionadas para o estudo e divididas em dois grupos: portadoras de fibromialgia de origem traumática (grupo I) e portadoras de fibromialgia de origem não-traumática (grupo II). Foi utilizado um questionário estruturado para a pesquisa, onde além dos dados demográficos, analisamos a contagem de pontos dolorosos e avaliamos a intensidade da dor através da Escala Analógica Visual; o Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia (QIF) foi usado para avaliar a qualidade de vida e para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foram analisadas 72 pacientes, sendo 34 no grupo I e 38 no grupo II. Os principais fatores desencadeantes dos sintomas, considerados fatores traumáticos foram divórcio (23,5% dos casos) e perda familiar (23,5% dos casos); não houve diferença entre os grupos no que diz respeito a idade, número de filhos, renda familiar, escolaridade e estado civil; os principais sintomas apresentados pelas pacientes, além de dor difusa, foram sono não-reparador, fraqueza, fadiga e parestesias, sem diferença entre os dois grupos; entre os sintomas associados, a cefaléia teve uma prevalência maior no grupo I (p=0,0006); a contagem de pontos dolorosos e a avaliação da intensidade da dor foram semelhantes entre os dois grupos; já a avaliação da qualidade de vida pelo QIF foi pior no grupo I (p<0,0001). Concluindo, neste estudo observou-se um maior impacto na qualidade de vida de mulheres portadoras de fibromialgia de origem traumática.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }