@MASTERSTHESIS{ 2008:1654655637, title = {SÍNDROME METABÓLICA EM AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA EM SÃO LUÍS MARANHÃO}, year = {2008}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1113", abstract = "A síndrome metabólica (SM) é responsável pelo aumento da morbimortalidade cardiovascular em todo o mundo. Porém, permanece como um transtorno complexo por não ter uma definição claramente estabelecida e pela falta de uniformidade dos seus critérios diagnósticos. Desse modo, há muitas divergências quanto à sua exata prevalência em populações não selecionadas, e há poucos relatos de estudos realizados em ambulatórios especializados em cardiologia, onde a população apresenta múltiplos fatores de risco e a presença da SM poderá ser um agravante, determinando mudanças nas estratégias terapêuticas. Os propósitos desta pesquisa foram: determinar as prevalências da SM de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP ATPIII) e International Diabetes Federation (IDF), avaliar as diferenças na prevalência entre os sexos, verificar a associação entre SM e outros fatores de risco e doenças cardiovasculares (DCVs) e analisar a concordância entre os dois métodos pelo Kappa. A prevalência foi de 54,4% pelo NCEP ATPIII e 63,6% pelo IDF. Quanto ao sexo, foi maior no feminino (59%) pelo critério do NCEP ATPIII. A insuficiência coronariana (ICo) apresentou maior freqüência entre os pacientes com SM ( 24,8% NCEP ATPIII e 24,3% IDF, p<0,001), relação não observada com os portadores de acidente vascular cerebral (AVC). Após análise ajustada dos fatores de risco pela IDF, idade > 40 anos e índice de massa corporal (IMC) > 30kg/m2 foram as variáveis mais associadas à maior risco de SM ( p<0,001). A concordância geral entre os dois critérios foi de 0,70 ( p<0,001), sendo maior no sexo feminino, 0,82 do que no masculino, 0,58. Concluiu-se que, em ambulatórios de cardiologia, a prevalência da SM é bem mais elevada que a população geral, foi mais prevalente no sexo feminino pelo NCEP ATPIII e esteve mais associada com ICo. Houve uma boa concordância entre os métodos utilizados para avaliá-la, sendo ótima para o sexo feminino, mas, regular para o masculino, sugerindo que os critérios atualmente utilizados não estão adequados para o diagnóstico da SM no sexo masculino. Possivelmente o ponto de corte da cintura usado na IDF, foi o maior responsável pela baixa concordância encontrada entre as duas definições no sexo feminino.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL}, note = {saúde da mulher e saúde materno-infantil} }