@MASTERSTHESIS{ 2013:1921783500, title = {ADESÃO À TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA EM TRANSPLANTADOS RENAIS}, year = {2013}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1086", abstract = "Introdução: A adesão à terapia imunossupressora é fundamental para a manutenção do enxerto renal, no entanto, a não adesão representa um grande desafio para a eficácia imunossupressora em longo prazo. Objetivos: avaliar adesão à terapia imunossupressora em transplantados renais. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa, no período de maio/2012 a abril/2013, com 151 transplantados renais em acompanhamento no ambulatório de pós-transplante do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Foram utilizados dois instrumentos para a coleta dos dados. No primeiro, foram coletadas as variáveis sociodemográficas, clínicas e dados da dispensação dos imunossupressores. O segundo foi a Escala de Aderência à Terapia Imunossupressora (Immosupressive Therapy Adherence Scale (ITAS), para mensurar a adesão pelo autorrelato. A adesão aos imunossupressores foi avaliada pelos métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores e uma combinação de autorrelato e dispensação. No cruzamento da variável adesão com as variáveis sociodemográficas e clínicas, aplicou-se o Teste t para amostras independentes e o Mann-Whitney em variáveis sem normalidade. Para comparações de dados categóricos foram utilizados o teste Qui- Quadrado. Analisou-se o coeficiente de Kappa para verificar a concordância entre os métodos de avaliação de adesão. Considerou-se significante o p-valor abaixo de 0,05. Resultados: Dos 151 transplantados, 51,7% eram masculinos, 74,8% de cor/raça parda, 55,7% casados, inativos foram 58,9%, com renda familiar acima de um salário mínimo 77,5%, mais de oito anos de estudo foram 62,9% e a média de idade foi de 40,33 ± 11,7 anos. Encontrou-se um percentual de não adesão de (60,3%) no autorrelato e (71,5%) na adesão combinada. As variáveis que tiveram associações significativas com a não adesão foram: ter sido transplantado com doador vivo (p= 0,03), idade mais jovem (p=0,04) e tipo de imunossupressor usado (p=0,04). Níveis mais elevados de creatinina foram encontrados no grupo não aderente pelo autorrelato (p=0,04) e adesão combinada (p=0,02). Conclusão: a baixa adesão a terapia imunossupressora encontrada nesta casuística é um importante fator de risco para desfechos clínicos negativos, como rejeição crônica e perda do enxerto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {SAÚDE E MEIO AMBIENTE} }