@MASTERSTHESIS{ 2015:1878038560, title = {ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, ESCOLAR E LINGUÍSTICA}, year = {2015}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/108", abstract = "O presente trabalho analisa a correlação entre a estratificação social, escolar e linguística no processo de reprodução ou transformação social. Para tanto, ele encontra seus fundamentos epistemológicos na sociolinguística de Labov e nas contribuições de Foucault, Bernstein, Bourdieu, entre outros. Ele adota uma metodologia de análise qualitativa, sendo que a importância dos dados coletados não se justifica pela quantidade dos indivíduos entrevistados, mas pela riqueza e capacidade representativa dos dados fornecidos, os quais permitem tecer relações e ampliar as inferências para um contexto mais generalizado. Os dados foram construídos por meio de entrevistas gravadas e questionários direcionados aos estudantes da 3ª série do ensino médio de escolas públicas e privadas de São Luís. Defende-se que a relação entre língua e sociedade é intrínseca, uma vez que não se pode dissociar a língua de seu contexto de produção, uma vez que sua força simbólica depende da posição social que o falante ocupa na estrutura social. À medida que o falante muda de posição social, seu padrão linguístico, também, muda. A aquisição do código linguístico é condição fundamental para que o falante participe das relações sociais de poder, porém há formas de controle do código linguístico que o torna inacessível aos falantes dos grupos sociais desprestigiados. A educação seria uma forma política para superar esse controle, porém ela se torna um mecanismo de controle que favorece, em certo sentido, um processo de ritualização da palavra. As variáveis, tais como: local de nascimento, de residência, profissão e escolaridade dos pais e mães, habitus cultural dos estudantes, etc. são indicadores que possibilitam relacionar a estratificação social, estratificação escolar e a linguística mostrando que os fatores socioculturais e econômicos têm relação com o desenvolvimento escolar e linguístico dos estudantes. Numa sociedade em que há várias formas de estratificação, em especial a estratificação escolar, a qual é uma forma eficiente de reprodução social e manutenção do poder pelos grupos dominantes, não pode ser considerada, de fato, uma sociedade democrática. Assim, espera-se contribuir com a reflexão e o entendimento sobre os processos sociais e as relações de poder inerentes aos conflitos sociais. Além disso, mostra-se que a educação não está fora desses conflitos e que o professor, como elemento fundamental do processo educativo, é um agente de reprodução ou transformação social, por isso a sua prática pedagógica não pode ser desprovida de uma crítica social.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }