@MASTERSTHESIS{ 2004:1072107902, title = {ESTUDO DA INFECÇÃO E DOENÇA NO CÃO (Canis familiares) POR Leishmania (Leishmania) chagasi EM UMA ÁREA ENDÊMICA NA ILHA DE SÃO LUÍS-MARANHÃO, BRASIL}, year = {2004}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1057", abstract = "Realizou-se um estudo de coorte prospectivo com 350 cães com idades variadas nas localidades de Vila Nova e Bom Viver no município da Raposa-MA no período de março de 2002 a dezembro de 2003, com o objetivo de avaliar o comportamento da infecção por L. (L.) chagasi. As áreas escolhidas são resultantes do processo de ocupação desordenada, contribuindo em média com 60% dos casos de LVH e LVC notificados pelo município. Procedeu-se inicialmente com o inquérito populacional nas duas localidades por meio do censo canino. O estudo processou-se em duas fases, com intervalo de 7 meses entre as mesmas. Na primeira fase participaram do estudo 350 cães, e por meio de visita casa/casa aplicou-se um questionário com dados epidemiológicos, demográficos, clínicos e comportamentais dos cães. Realizou-se o teste de intradermorreação de Montenegro (IDRM) com antígeno de L. amazonensis e adequado para cães, teste sorológico Enzyme Linked Immunsorbent Assay (ELISA), clínico e parasitológico dos animais positivos para os testes IDRM e/ou ELISA. A partir de parâmetros clínico e imunológico já referidos na literatura, foram definidas quatro categorias de diagnóstico, classificando os cães segundo o seu curso evolutivo em cães não infectados (195), infectados (100), doente oligossintomático (41) e doente polissintomático (14). A segunda fase foi realizada com aplicação dos mesmos testes da primeira fase com 230 cães, essa redução deveu-se em função das perdas (36,28%) ocasionadas por óbitos, mudança de endereço e desaparecidos. Os cães positivos para um ou ambos os testes foram acompanhados bimestralmente com reavaliação dos exames clínicos. A prevalência inicial, final e incidência da infecção foram 8,57%, 6,52% e 8% por IDRM; por ELISA 39,71%, 32,6% e 16%; por ELISA e IDRM 44,29%, 37,39% e 21,6% respectivamente. No que se refere a forma clinica, os cães foram classificados da seguinte forma: infectados (28,57%), doente oligossintomático (11,71%) e doente polissintomático (4%). De acordo com as análises estatísticas não ajustada e ajustada, as variáveis idade, raça, lesão secundária, condição física e localidade foram associadas a infecção por L. (L.) chagasi. A infecção por L. (L.) chagasi estava presente 52,97% da população canina de Vila Bom Viver e 34,55% em Vila Nova, demonstrando que em área endêmica ocorre a intensa e ativa circulação da Leishmania.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {SAÚDE E MEIO AMBIENTE} }