@MASTERSTHESIS{ 2014:1256942448, title = {AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIS, MA}, year = {2014}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1039", abstract = "A esquistossomose é uma doença parasitária, considerada um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil. Isso se deve à complexidade da transmissão da enfermidade, que depende de vários fatores envolvidos como: hospedeiros definitivo e intermediário, condições socioeconômicas, falta de saneamento básico e baixo nível de escolaridade da população suscetível à infecção. A partir de 1999 com a descentralização do Programa de Controle de Esquistossomose (PCE) a responsabilidade das ações passa a ser da competência dos municípios devendo ser executadas pela Estratégia de Saúde da Família. O município de São Luís apresenta condições propícias ao desenvolvimento e expansão da doença nos bairros de periferia. São elas: características socioeconômicas desfavoráveis e a presença de caramujo B. glabrata nas coleções hídricas. Esses dados fundamentam a vulnerabilidade da população à propagação da endemia, por isso é importante a realização de estudos para avaliar o trabalho de vigilância epidemiológica. Levando em consideração esta perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo geral avaliar as atividades de vigilância e controle da esquistossomose em São Luís. A metodologia utilizada para o estudo é do tipo avaliativa e normativa em seus componentes de estrutura e processo. Foi realizada coleta de dados nos meses de março a julho de 2014, utilizando como instrumento questionários semiestruturados aplicados aos profissionais de saúde que atuam na vigilância epidemiológica e no controle da esquistossomose. Houve coleta de dados secundários do Sistema de Informação do Programa de Controle de Esquistossomose (SISPCE) referentes aos indicadores epidemiológicos. Todos os dados foram consolidados e matrizes de julgamento permitiram aferir o grau de implantação do Programa. Os resultados mostram que o grau de implantação é parcialmente satisfatório, assim como o contexto organizacional, político e externo, por apresentarem problemas de operacionalização. A centralização dos serviços do Programa,a desarticulação da atenção básica, além das condições socioeconômicas e ambientais do município favorecem o risco de propagação da doença. Para alcance de melhorias no funcionamento do Programa é importante os gestores e técnicos entenderem que o planejamento e monitoramento contínuo são atividades fundamentais para o alcance de resultados satisfatórios.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {SAÚDE E MEIO AMBIENTE} }