@MASTERSTHESIS{ 2014:304746922, title = {EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNDO DO TRABALHO: O CASO DOS EGRESSOS DO CENTRO DE ENSINO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL HELENA ANTIPOFF}, year = {2014}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/85", abstract = "A presente investigação científica objetivou analisar os fatores sociais, econômicos, educacionais e subjetivos do processo de inclusão e exclusão da pessoa com deficiência intelectual no mundo do trabalho. Constituíram aportes teóricos da análise os estudos sobre as relações entre educação e trabalho no capitalismo, a partir da abordagem do materialismo histórico-dialético; as pesquisas sobre inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho e os debates sobre os sentidos de inclusão e exclusão no capitalismo contemporâneo. As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem fundamentaram as análises quanto aos processos cognitivos dos sujeitos da pesquisa e foram buscadas, principalmente, em Piaget e Vygotsky. Utilizou-se a metodologia do estudo de caso de três egressos do Centro de Ensino de Educação Especial Helena Antipoff, tendo como sujeitos suas mães, professoras e funcionários de três empresas privadas do mercado de trabalho em São Luís do Maranhão. Optou-se pela metodologia qualitativa para coleta e análise dos dados levantados por meio de observação não participante; entrevistas individuais semiestruturadas e um grupo focal. Foi utilizada a técnica da análise de conteúdo para organização, tratamento e análise dos dados. Este estudo revelou que a reestruturação produtiva capitalista reconfigura relações e práticas de trabalho e afeta as pessoas com deficiência intelectual, exigindo que se adequem às demandas do mercado. Quanto aos fatores subjetivos, a pesquisa constatou que a forma como as mães se relacionaram com a deficiência de seus filhos, pareceu afetar significativamente seu campo relacional no trabalho. Ainda, que o trabalho tanto pode constituir fonte de realização pessoal, quanto de sofrimento, face aos sentimentos ambivalentes que provoca nos trabalhadores. Foi constatado que a educação da pessoa com deficiência intelectual ao mesmo tempo em que lhe possibilita inclusão e participação educacional, reproduz as demandas do mercado e forma para a adaptação de atitudes e comportamentos. Além disso, o modelo de formação para o trabalho em oficinas pedagógicas revelou-se desarticulado das exigências modernas e com ênfase no ensino de natureza puramente prática. Finalmente, também pode ser verificado que as concepções sobre deficiência orientam ações de inclusão e exclusão no trabalho e convergem para ações de adaptação do ambiente de trabalho nas empresas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }