@MASTERSTHESIS{ 2025:1322013088, title = {DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL DE VERANICOS DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6645", abstract = "Os veranicos causam perdas na produção de alimentos, especialmente quando prolongados e coincidem com a fase reprodutiva das culturas agrícolas. Também podem impactar os setores de recursos hídricos e ecologia. No estado do Maranhão, apesar dos riscos associados, os veranicos são pouco estudados. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de veranicos no Maranhão. No primeiro capítulo apresenta-se uma revisão de literatura sobre os padrões climáticos, as características e causas de ocorrência de veranicos no Maranhão, os impactos de veranicos na agricultura, dentre outros temas de apoio teórico. Nos dois capítulos seguintes apresenta-se uma análise da dinâmica espaço-temporal dos veranicos durante a estação chuvosa (dezembro–maio) usando dados diários de precipitação de 123 estações meteorológicas distribuídas no Maranhão (93) e regiões circunvizinhas (30). No segundo capítulo, veranicos foram definidos como ≥3 dias consecutivos com precipitação <1 mm (1994–2023), categorizados em classes A (3– 6 dias), B (7–10 dias), C (11–14 dias) e D (≥15 dias), e espacializados utilizando o método de Ponderação pelo Inverso da Distância. A análise de componentes principais (ACP) foi aplicada às classes A (>frequência) e D (>duração) para identificar padrões de variabilidade em suas frequências relacionados a variáveis geográficas e atmosféricas, e sob quais características climáticas ocorrem. A classe A representou 62.29% dos veranicos, seguida pelas classes B (21.09%), C (8.55%) e D (8.07%). Esses eventos foram mais frequentes no início e no final da estação chuvosa na região centro-sul do Maranhão. Na ACP, a maior parte da variação foi explicada pela combinação de latitudes e altitudes mais elevadas (centro-sul), maior (menor) cobertura de nuvens em dezembro (março a maio), com: maior frequência de veranicos da classe A de dezembro a abril; e menor (maior) frequência de veranicos da classe D em dezembro (abril e maio). Em ambos os casos, essas relações ocorreram em ambientes mais frios e secos. No terceiro capítulo, as séries temporais (entre 1963 e 2023) de veranicos extremos foram submetidas à análise de frequência regional pelo método dos momentos L. Com base nos atributos geográficos e na média de duração dos veranicos extremos, foram identificadas cinco sub-regiões homogêneas no Maranhão. A medida de qualidade de ajuste (Z DIST) e os diagramas de momentos L indicaram que para as sub-regiões 1 (a leste) e 3 (a centro-oeste) a distribuição do valor extremo generalizado é o melhor ajuste, enquanto para as sub-regiões 2 (a sul), 4 (a sul-sudoeste) e 5 (a norte) são as distribuições logística generalizada, tipo III de Pareto e normal generalizada, respectivamente. Todas as distribuições apresentaram precisão satisfatória nas estimativas de quantis regionais e em cada estação para diferentes períodos de retorno. A norte (sul) do Maranhão, a sub-região 5 (2) apresenta maior suscetibilidade a ocorrência de veranicos extremos, em grande parte devido a inconsistência das chuvas no início (fim) da estação chuvosa. Portanto, o centro-sul do Maranhão é mais propenso a veranicos, e a escassez de chuvas no início (fim) da estação chuvosa contribui para maior frequência de veranicos extremos no norte (sul) do Maranhão.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA CHAPADINHA/CCAA} }