@MASTERSTHESIS{ 2016:1245407533, title = {Potencial anti-cariogênico de Anacardium occidentale Linn e Psidium guajava Linn em biofilme de Streptococcus mutans}, year = {2016}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6512", abstract = "A cárie continua a ser um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e o quadro ainda é mais grave quando se considera as desigualdades entre as regiões geográficas. Para prevenção da doença cárie o controle mecânico do biofilme é a prática mais consagrada, entretanto, pode ser feita de maneira inadequada, necessitando do controle químico adjuvante. Os produtos naturais aparecem como opção em formulações, pois produzem metabólitos secundários com atividade comprovada contra cepas bucais. Anacardium occidentale L e Psidium guajava L. aparecem como algumas das plantas mais representativas em estudos etnofarmacológicos, são de fácil acesso, encontradas em abundância principalmente na região Nordeste e capazes de interferir em cepas bacterianas da cavidade bucal. Entretanto, na dinâmica do biofilme, estudos são escassos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a capacidade dos extratos hidroalcóolicos da casca de Anacardium occidentale L. e folhas de Psidium guajava L. de interferir nas propriedades cariogênicas do biofilme e desmineralização do esmalte dentário com o uso de modelo de biofilme Streptococcus mutans. Os extratos foram obtidos por maceração em etanol à 70%, secos e ressuspensos em água destilada, na proporção de 1:10. Para os testes in vitro, os extratos foram ressuspensos em água destilada estéril e filtrados em filtro de membrana. Inicialmente foi determinada a Concentração Bactericida Mínima (CBM) para definir a concentração que seria utilizada no biofilme. Os biofilmes foram então formados sobre blocos de esmalte bovinos e expostos 8 vezes/dia por 1 minuto à solução de sacarose à 10%. Após 48 horas de crescimento, o biofilme foi tratado 2 vezes/dia por um dos seguintes tratamentos: G1, extrato da casca de Anacardium occidentale 200 mg/mL; G2, extrato da folha de Psidium guajava 200 mg/mL; G3, NaCl 0,9%; G4, clorexidina 0,12%; G5, NaF 0,05%. Após três dias de tratamento, os biofilmes foram coletados para quantificação de viabilidade bacteriana, biomassa e da concentração de polissacarídeos extra e intracelulares. A desmineralização do esmalte foi estimada por microdureza pela porcentagem de perda de desmineralização (%PDS). Os resultados foram analisados estatisticamente por ANOVA com nível de significância fixado em 5%. A CBM para ambos os extratos foi de 50 mg/mL. Em relação ao pH, Psidium guajava diferiu do NaCl após as 96 e 120 horas (p < 0,05). Para viabilidade bacteriana, Psidium guajava apresentou médias menores do que o NaCl (p < 0,05), o que não ocorreu com Anacardium occidentale (p > 0,05). Na análise de perda mineral, Anacardium occidentale respondeu semelhante a CHX e ao NaF (p < 0,05). Para os polissacarídeos extracelulares insolúveis, ambos os extratos diferiram do NaCl (p < 0,05), mas não entre si. Dessa forma, os extratos da casca de Anacardium occidentale e folha de Psidium guajava, são capazes de interferir na dinâmica do biofilme cariogênico.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }